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Obras em talude de Vila Franca de Xixa continuam em pára-arranca um ano depois

O município de Vila Franca de Xira convocou uma reunião com responsáveis da Brisa, concessionária da Auto-Estrada do Norte (A1), para discutir o ponto de situação nas obras do talude que estão a gerar constrangimentos na Estrada Nacional 10, na entrada sul da cidade.
Os trabalhos arrancaram em Abril do ano passado e foi anunciado que estariam prontos em Setembro mas, um ano depois, tudo continua na mesma ou pior, já que as obras aparentam estar paradas. António Oliveira, vice-presidente do município, explica que a Brisa informou a autarquia de que se encontra a aguardar os testes de ancoragem e estacaria feitos em toda a colina. “A situação é mais grave do que eles pensavam numa fase inicial. Temos toda a consciência para perceber isso. Houve uma reabertura parcial da estrada mas já solicitei à Brisa que venha à câmara para esclarecer algumas dúvidas que temos”, informou o autarca.
Apesar de terem sido abolidos os semáforos que ali existiam e regulavam a passagem num só sentido, a estrada continua condicionada e os automobilistas são obrigados a circular com cuidados redobrados naquele local. Há muito que os autarcas esgotaram a paciência para as obras naquele talude. Em Setembro de 2019, o presidente da câmara, Alberto Mesquita, dizia esperar não haver muitos mais deslizes de prazo. As obras eram “absolutamente imprescindíveis” para evitar que o talude ruísse, mas o município sempre lamentou que a empresa não tivesse isentado temporariamente o pagamento de portagens entre os dois nós de acesso à cidade para minimizar os impactos à população.
O assunto foi levado à última reunião pública de câmara pelo vereador da CDU, Nuno Libório, que lamentou o facto das obras aparentarem estar paradas. Quis saber para quando a retoma e finalização nos trabalhos e lamentou que se mantenham na zona o estaleiro e os constrangimentos aos condutores. “Há mais de um ano que aquilo se arrasta. Isto recorda-nos da necessidade de não podermos continuar a adiar a abolição das portagens no nosso concelho. Elas continuam a ser um entrave ao desenvolvimento do concelho”, notou.

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