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Pandemia ataca nos Bombeiros de Samora Correia
Bombeiros de Samora Correia continuam activos apesar do surto de Covid-19 que atingiu alguns operacionais

Pandemia ataca nos Bombeiros de Samora Correia

Cinco elementos estão em isolamento no quartel, entre eles o comandante Miguel Cardia. Os restantes 40 que tiveram contacto directo com um primeiro caso estão em casa. Operacionalidade da corporação garantida pelo restante pessoal.

Dez bombeiros da corporação de Samora Correia, entre eles o próprio comandante, Miguel Cardia, estão infectados com o novo coronavírus. Cinco estão em isolamento nas suas residências. Os outros cinco estão em isolamento no quartel, sendo um deles o comandante da corporação, Miguel Cardia. Os resultados dos testes efectuados a 40 bombeiros chegaram ao quartel durante a tarde e início da noite de segunda-feira, 15 de Junho. Miguel Cardia disse a O MIRANTE que todos se encontram bem e sem sintomas.
Um dos bombeiros começou com sintomas na sexta-feira, 12 de Junho, tendo realizado o teste que se verificou positivo. O resultado chegou no domingo à tarde. O bombeiro reside fora do distrito de Santarém. Todo o pessoal (42 pessoas) que esteve em contacto directo com esse elemento foi colocado em isolamento e testado durante a madrugada e início da manhã de segunda-feira, 15 de Junho.
O quartel dos bombeiros de Samora Correia nunca esteve encerrado, ao contrário do que chegou a ser noticiado, garantiu o comandante da corporação. “Ainda se chegou a equacionar o cenário” de encerramento uma vez que seria “expectável” haver um contágio generalizado. No entanto, não houve essa necessidade, dado que havia bombeiros suficientes que não contactaram com o primeiro infectado e asseguraram o serviço. Foi accionado de imediato o plano de contingência, tendo todo o espaço, veículos e equipamentos sido descontaminados.
Apenas o serviço directo com a população, nomeadamente o serviço de transporte pré-hospitalar, foi assegurado pelos bombeiros de Benavente e Vila Franca de Xira por uma questão de “tranquilidade” da população. Segundo Miguel Cardia, esta situação vai manter-se durante tempo indeterminado até serem feitos os reajustamentos necessários.

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