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Os correios e os atrasos na entrega de O MIRANTE aos assinantes

Cresci num posto dos correios. Cresci a ver pessoal a carregar camiões, como era da sua responsabilidade, para que o correio não falhasse nunca a quem o esperava. Cresci a ver pessoas a correr contra o tempo. Cresci a ver essas pessoas trabalharem a correr e, ainda assim, nunca saírem a horas.
Cresci a pedir à minha mãe para não atender o telefone quando estava de férias porque sabia que quem lhe ligava eram pessoas à procura daquela encomenda ou daquela carta. Cresci a vê-los ligar uns para os outros sempre que um colega precisava de ajuda, fosse nas férias, feriados ou fins-de-semana. Cresci também a ver todas estas pessoas sem pausa para almoço.
Os CTT pouco se importaram com isso e nem sequer houve direito às correctas compensações porque, adivinhem... essas pessoas estavam a trabalhar na hora de almoço.
Cresci a ver adultos cansados mas, até há bem poucos anos, conseguiam levar tudo para a frente. Cresci no posto dos correios e orgulho-me muito disso. Ao contrário do que muitos podem julgar nunca foi um local onde se trabalhasse pouco. Muito pelo contrário! Cresci no posto dos correios onde todos nos diziam que desejavam melhor para nós, para as gerações depois das deles (ainda que acreditássemos que carimbar cartas à velocidade da luz fosse divertido).
Obrigada a O MIRANTE pela notícia! Sabem o que muitos carteiros pedem? Que as pessoas façam mais queixas! Porque são eles que dão a cara... mas não são eles que tomam decisões e que estão nos processos de gestão.
Elisabete Chora

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