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Abate de árvores divide população em Alhandra
Francisco Silva é um dos taxistas que presta serviço na praça de Alhandra

Abate de árvores divide população em Alhandra

Câmara quer abater duas árvores para construir um abrigo para a praça de táxis na Avenida Afonso de Albuquerque.

A intenção de abater duas árvores na Avenida Afonso de Albuquerque, em Alhandra, gerou polémica e a obra parou. O objectivo é construir um abrigo de 25 metros para os taxistas não ficarem dentro do carro à chapa do sol enquanto aguardam por clientes.
O caso tem dividido opiniões. De um lado estão os taxistas que defendem que o melhor local para a praça é no centro da vila e não junto à linha férrea. Do outro a junta de freguesia que não os quer no centro e preferiu pedir à Câmara de Vila Franca de Xira que lhes construísse um abrigo no local onde estão, mas em que o projecto implica o abate de duas árvores. Pelo meio estão alguns moradores que não querem as árvores cortadas e acusam a câmara de estar a cometer um atentado ambiental. Face à contestação os trabalhos estão, para já, suspensos.
A intervenção arrancou na última semana mas parou poucos minutos depois quando vários moradores se abraçaram às árvores e não deixaram proceder ao corte. “Estas árvores não têm futuro e só têm dado problemas, com algerozes entupidos e alergias. Já deviam ser abatidas e trocadas por outras”, defende Emanuel Serafim, residente naquela zona há mais de quarenta anos.
O problema da localização da praça de táxis de Alhandra não é novo. O anterior executivo chegou a prometer a mudança para o centro da vila, mas o actual executivo sempre foi contra. “Aqui não existe nada e estamos desfasados do centro, longe do mercado e do centro de saúde. Se estivéssemos no centro de Alhandra as coisas eram diferentes”, conta Francisco Silva, um dos cinco taxistas da praça. Perante essa impossibilidade o taxista diz que as obras do telheiro são a melhor solução. “Não sou a favor do abrigo mas é verdade que faz falta. Ninguém consegue estar dentro dos carros com o sol a bater”, lamenta.
O presidente da junta, Mário Cantiga, mantém a convicção que o local actual, junto à linha de comboio, é o melhor para os taxistas e confirma que pediu ao município a construção do telheiro. A cobertura está construída e só precisa de ser montada no local. O MIRANTE contactou a Câmara de Vila Franca de Xira sobre o assunto mas nenhuma resposta nos chegou até ao fecho desta edição, sendo um assunto que terá desenvolvimento na próxima edição.

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