uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Pracetas do Forte da Casa sem placas toponímicas complicam vida aos moradores
Pedro Silva é um dos moradores do Forte da Casa que espera há dois anos que seja dado nome à praceta onde vive

Pracetas do Forte da Casa sem placas toponímicas complicam vida aos moradores

Placas foram destruídas e a junta de freguesia está há meses para resolver o problema. Moradores dizem-se desiludidos com a situação e criticam também falta de ilhas ecológicas.

Encomendas que não chegam e taxistas que se perdem e não conseguem encontrar os clientes são alguns dos problemas existentes nas pracetas Forte da Quintela Grande e Forte da Quintela Pequena, no Forte da Casa. Tudo porque as placas toponímicas que indicam o nome da rua estão destruídas há quase dois anos e a junta de freguesia, apesar de já ter recebido queixas dos moradores, ainda não as colocou no local. A dificultar a situação está o facto de várias aplicações de mapas nos telefones também não indicarem correctamente o nome daquelas pracetas.
Pedro Silva reside no local há dez anos e não esconde a O MIRANTE a insatisfação pelo impasse que está criado na situação. As placas originais com o nome das ruas estavam postas numas floreiras mas a população torce o nariz ao facto da junta ter decidido agora colocar um suporte de cimento, de estética mais questionável.
“Quando as primeiras placas de azulejos caíram, em Setembro de 2018, avisei a junta e cinco dias depois vieram meter um suporte de cimento. Mas desde então nunca mais fizeram nada nem responderam aos e-mails que enviei. Estamos em Agosto e nada está resolvido”, lamenta. Pedro Silva confirma os problemas que a situação tem gerado sobretudo ao nível da distribuição postal. “Anda tudo às aranhas, temos tido falhas nas encomendas e taxistas perdidos que não me encontram para me levar à fisioterapia”, revela.
Um vizinho de Pedro, da praceta da Quintela Pequena, confirma o cenário. “É inacreditável que uma junta de freguesia demore dois anos para concretizar uma placa de azulejo. Há dias a minha mulher teve de ir à rotunda da Nacional 10 ter com o distribuidor postal porque ele não encontrava a rua para deixar uma encomenda”, critica Afonso Moreira, morador.
Contactado por O MIRANTE, o presidente da União de Freguesias de Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, Jorge Ribeiro (PS), garante que os azulejos com o nome das pracetas serão colocados até ao final de Agosto e justifica o atraso com o prestador do serviço. “Há muito que fizemos o pedido mas estamos ainda a aguardar”, explica. As anteriores placas toponímicas, presentes nas floreiras, foram alvo de vandalismo e não serão recuperadas.
Ao invés disso a junta está a apostar na colocação de novos suportes de cimento uniformizados em toda a união de freguesias. Na calha está a mudança de duas dezenas de placas toponímicas no Forte da Casa, para as tornar iguais em toda a união.

Pracetas do Forte da Casa sem placas toponímicas complicam vida aos moradores

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido