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Não há guerra por causa de festas em Samora Correia e Benavente 
Luís Anselmo e Rúben Vicente

Não há guerra por causa de festas em Samora Correia e Benavente 

Vários cidadãos tentaram alimentar uma polémica por causa das festas em Samora Correia, que tiveram mais actividades públicas que as da Sardinha Assada em Benavente, canceladas por coincidirem com o período crítico da pandemia. Mas as duas comissões de festas dizem que o clima é de união e amizade e condenam a ideia de divisionismo.

Quiseram criar uma polémica por causa de iniciativas que assinalaram as festas de Nossa Senhora da Oliveira e de Guadalupe, em Samora Correia, quando a festa da Sardinha Assada na sede de concelho, Benavente, foi cancelada e apenas houve uma carrinha a circular pelas ruas com aparelhagem sonora. Mas as duas entidades que organizam estas festas estão unidas e não querem ouvir falar em guerras entre Samora Correia e Benavente.
Samora Correia assinalou de forma simbólica no sábado, 15 de Agosto, as tradicionais festas com desfile de alguns campinos e a passagem de um camião com música ao vivo pelas ruas. A situação provocou alguns ajuntamentos sem as devidas medidas de protecção, apesar de a organização ter apelado para que as pessoas não se concentrassem nas ruas. Nas redes sociais multiplicaram-se comentários de que a festa de Samora beneficiou de privilégios especiais e que Benavente saiu prejudicada, por não ter tido mais actividades. Mas na altura da Sardinha Assada os casos de infecção eram superiores e havia mais restrições.
Rúben Vicente, presidente da Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora (ARCAS), entidade que organiza a festa naquela cidade, diz a O MIRANTE que há um espírito forte de união e entreajuda com todas as comissões de festas do concelho e que por isso falar-se em divisões não faz sentido. “Temos muitos amigos na comissão da Sardinha Assada. Da nossa parte não há nem nunca haverá qualquer guerra com ninguém, não faz parte da nossa maneira de ser. Ninguém está de costas voltadas, isso são coisas de crianças, aqui somos todos adultos que querem o melhor para as suas terras”, garante.
Luís Anselmo, da comissão de festas da Sardinha Assada de Benavente, lembra que o que tem acontecido são apenas comentários nas redes sociais e o clima entre as duas comissões é de união e colaboração e não de divisão. E que tudo o que Benavente quis fazer para assinalar a data das festas o pôde fazer. “Não nos queremos meter nessa confusão, o que é bom é harmonia e ajuda entre todos. Tudo o que pedimos à câmara pudemos fazer. Não faz sentido este tipo de rivalidades. É uma tempestade num copo de água e damo-nos todos muito bem”, defende.
O assunto veio também a lume na última reunião pública do executivo municipal. O presidente da câmara, Carlos Coutinho, explica que em Junho, quando Benavente realizou a festa, o contexto pandémico era diferente do actual. O autarca também defende que meter Benavente em oposição a Samora Correia não faz sentido e que se deve promover uma maior união e não o ódio entre as duas terras. O autarca garante que o município tratou as duas comissões de festas de forma igual e não há tratamentos diferenciados. Carlos Coutinho sublinha que o município respeita todas as comissões de festas e procura criar condições às comissões de festas.

Não há guerra por causa de festas em Samora Correia e Benavente 

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