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Alberto Mesquita diz que o dinheiro não estica para a construção de um estádio de futebol
David Inácio

Alberto Mesquita diz que o dinheiro não estica para a construção de um estádio de futebol

Câmara de VFX recebeu petição com 1.313 assinaturas a pedir a construção de um novo estádio de futebol. Município está disponível para ajudar mas o valor da obra, estimado entre 4 a 6 milhões, é demasiado elevado para o erário público.

A construção de um novo estádio municipal de futebol em Vila Franca de Xira que sirva, entre outros, o União Desportiva Vilafranquense (UDV), tem um custo estimado entre 4 e 6 milhões de euros, segundo os projectos apresentados à câmara municipal pela Sociedade Anónima Desportiva que gere o futebol profissional do clube.
O valor, reconhece o executivo, é um problema, já que há outras áreas importantes do concelho a precisar de investimentos semelhantes, seja nas acessibilidades, saúde ou educação. E o dinheiro, já tinha avisado o presidente da câmara, Alberto Mesquita, não estica. Na última reunião pública do executivo foi entregue, pelas mãos de David Inácio, adepto e um dos promotores, um abaixo-assinado com 1.313 assinaturas, dirigido ao presidente da assembleia municipal, reclamando a construção daquele equipamento.
O vice-presidente do executivo, António Oliveira, recebeu o documento e prometeu encaminhá-lo para a assembleia municipal. O autarca salientou que a câmara municipal, como é seu hábito e sem levantar grandes questões públicas, tem procurado resolver o problema, tendo já feito duas reuniões com o clube e com a SAD do Vilafranquense. Nessas reuniões, referiu António Oliveira, foram apresentados dois projectos à câmara: um no valor de 4 milhões e outro de 6 milhões de euros.
O actual Campo do Cevadeiro não tem condições para que o clube dispute a II liga de futebol profissional e isso obriga-o a recorrer a uma casa emprestada, utilizando o municipal de Rio Maior para competir nos jogos em casa. O abaixo-assinado pede à Câmara de Vila Franca de Xira que facilite o processo de construção de um novo campo de futebol para o UDV. “Infelizmente o estádio no Campo do Cevadeiro é propriedade da câmara que o cedeu ao clube há 84 anos e desde essa altura não foram realizadas obras de fundo de forma a acompanhar a evolução da modalidade e do próprio clube”, refere o abaixo-assinado. A afirmação choca com o investimento de 200 mil euros feito pelo município, em 2012, de construção de um novo relvado sintético para treino naquele complexo desportivo.
O documento nota que a SAD tem capacidade financeira para fazer a obra do estádio e que está disponível para “fortalecer as infra-estruturas e melhorar o parque desportivo” existente, necessitando da “boa vontade” da câmara em “acelerar as aprovações necessárias” para que isso aconteça. “O facto de termos de nos deslocar 100 quilómetros para assistir a um jogo em casa emprestada afastou a maioria dos adeptos sobretudo aqueles que não têm forma de se deslocar ou que não podem suportar as despesas que a deslocação envolve”, acrescenta o abaixo-assinado.
Alberto Mesquita já tinha dito que o assunto não está esquecido e que tem sido feito trabalho para ajudar o clube a atingir a pretensão de ter um novo estádio. Mas, lembra, a ajuda que a câmara municipal possa dar será sempre tratada com o clube e não com a SAD. Para o presidente o assunto não está esquecido e tem-se trabalhado para encontrar uma solução”.

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