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Luís de Sousa arrependido de ter assumido competências na educação 
Luís de Sousa

Luís de Sousa arrependido de ter assumido competências na educação 

O presidente da Câmara de Azambuja diz que se precipitou ao aceitar receber do Governo do seu partido as competências na educação, sem um envelope financeiro justo a acompanhá-las. Declarações mereceram a crítica da oposição.

“Andámos depressa demais quando tomámos a posição de receber a transferência de competências na educação já e não em 2021. Fomos apressados e agora estamos a recebê-la com diversos problemas”. Foi desta forma que o presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, reagiu na última reunião do executivo municipal ao valor da verba transferida pela Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) para a aquisição de máscaras, gel desinfectante e outros equipamentos de protecção individual contra a Covid-19 para as escolas.
Referindo ser uma verba manifestamente insuficiente que “só dá para comprar máscaras”, o autarca de Azambuja mostra-se arrependido da decisão: “Foi um mau negócio que fizemos e quem não o fez agora esfrega as mãos de contente”. A Câmara de Azambuja vai ter de se chegar à frente com capital próprio que vai engrossar os 110 mil euros em apoios à educação, como por exemplo para a oferta dos manuais de actividades a todos os alunos do primeiro ciclo.
As declarações do presidente mereceram a crítica do vereador do PSD, Rui Corça, que lembrou que aquando dessa decisão do executivo de maioria PS, referiu que a autarquia não devia aceitar uma transferência de competências antes de estar definido o pacote financeiro que a acompanha. “Este Governo olha para a descentralização e para os municípios como meros prestadores de serviços e não é o que precisamos para desenvolver a nossa educação”, afirmou.
Rui Corça destacou ainda que “no meio desta decisão” esteve a promessa de obras de requalificação na Escola Secundária de Azambuja. O que aconteceu até à data, recorde-se, foi a remoção das coberturas de fibrocimento. “O presidente foi na conversa das promessas para as obras, quando afinal ainda estamos longe disso”, vincou o social-democrata.
A Câmara de Azambuja anda desde 2011 a reivindicar junto do Ministério da Educação uma intervenção profunda na escola secundária, que sofre com problemas de infiltrações e não tem pavilhão desportivo.

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