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Pais de Marta Figueiredo, morta pelo  ex-companheiro, querem guarda das netas
foto DR Marta Figueiredo tinha três filhas com o ex-companheiro que depois de a assassinar tirou a própria vida

Pais de Marta Figueiredo, morta pelo  ex-companheiro, querem guarda das netas

Crianças ficaram órfãs depois de a mãe ter sido assassinada na casa onde viviam em Aveiras de Baixo, pelo pai, que se suicidou de seguida. O futuro das duas filhas menores do casal vai agora ser decidido em tribunal. O avô materno garante a O MIRANTE que vai lutar pela guarda das netas.


Os pais de Marta Figueiredo, assassinada a tiro pelo ex-companheiro, em Aveiras de Baixo, concelho de Azambuja, estão a tentar obter a guarda das duas netas menores de idade, o que também pode ser requerido pela família paterna. A informação é confirmada a O MIRANTE pelo avô das crianças, Gabriel Figueiredo, adiantando que o processo deverá dar entrada nos próximos dias no Tribunal de Família e Menores de Vila Franca de Xira.
As menores, de 17 e 3 anos, já viviam com a mãe em casa dos avós, antes de ficarem órfãs e “é assim que devem continuar”, refere Gabriel Figueiredo. “Somos a família e temos condições para ficar com elas. Já estamos a tratar dos papéis”, sublinhou. A filha mais velha de Marta Figueiredo, de 19 anos, também deverá continuar a viver, por opção, na casa dos avós maternos.
Para falar do dia em que Carlos Sousa tirou a vida à sua filha, de 40 anos, faltam as palavras a Gabriel Figueiredo. “Não consigo dizer nada. Têm sido dias muito difíceis. Estamos a sofrer muito, as meninas e a minha mulher”, refere, consternado.
O homicídio remonta a 9 de Agosto quando Carlos Sousa, de 50 anos, entrou na casa da ex-companheira e a matou com três tiros de caçadeira, em frente às três filhas. Os pais da vítima também estavam na casa. O crime, segundo a GNR, ocorreu em contexto de violência doméstica. Sabe-se que Marta Figueiredo tinha posto um ponto final na relação há poucos meses, mas o ex-companheiro nunca aceitou a separação. Continuava a frequentar a casa onde Marta vivia com as filhas de ambos, com a desculpa de que ainda tinha lá material de trabalho.
Depois de matar a mulher, recorde-se, Carlos Sousa abandonou a casa, entrou no carro e seguiu em direcção à casa onde vivia após o término do relacionamento, no concelho do Cartaxo. Pegou noutra caçadeira e suicidou-se. O crime está a ser investigado pela Polícia Judiciária que esteve cerca de três horas a fazer recolha de provas na noite do homicídio.

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