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Livro de José Manuel Garcia assinala  500 anos da morte de Cabral
Joaquim Costa, João Morgado e José Manuel Garcia, em Belmonte, no dia 7 de Setembro, na comemoração dos 500 anos da morte de Pedro Álvares Cabral

Livro de José Manuel Garcia assinala  500 anos da morte de Cabral

Historiador lançou uma nova edição do seu livro “Pedro Álvares Cabral e a primeira viagem aos quatro cantos do mundo” em Belmonte, distrito de Castelo Branco. A apresentação da obra fez parte de um colóquio promovido pelo município beirão que quis homenagear a vida de um homem que marcou a história da humanidade e que morreu há 500 anos em Santarém.



O historiador José Manuel Garcia, natural de Santarém, acabou de lançar uma nova edição do livro “Pedro Álvares Cabral e a primeira viagem aos quatro cantos do mundo”. A apresentação foi realizada, na segunda-feira, 7 de Setembro, em Belmonte, distrito de Castelo Branco, e fez parte de um colóquio que assinalou os 500 anos da morte de Pedro Álvares Cabral e os 520 anos da descoberta do Brasil. João Morgado, representante do município de Belmonte, e Joaquim Costa, director da Empresa Municipal de Belmonte, também marcaram presença na iniciativa.
Pedro Álvares Cabral viveu uma parte importante da sua vida em Santarém. Faleceu em 1520 e parte dos seus restos mortais estão sepultados na Capela de São João Evangelista, na Igreja da Graça, em Santarém. Foi por isso com alguma surpresa que José Garcia viu os autarcas da cidade ribatejana esquecerem-se, no ano em que se assinala os 500 anos da sua morte, de honrar a memória de um homem que marcou a história da humanidade.
“Devia existir mais consideração por uma figura que viveu e morreu em Santarém e cuja imagem está presente em vários cantos da cidade”, afirma. O autor diz ainda que a reedição deste livro é contributo para a manutenção da memória de Pedro Álvares Cabral e que já desafiou o executivo de Santarém a promover o seu lançamento ainda durante o ano de 2020.
“A primeira edição do livro foi lançada em Santarém, na Casa do Brasil, em 2001. Gostava de repetir a proeza. A pandemia não pode ser motivo para não se homenagear um homem que há 520 anos descobriu um mundo novo e que foi o primeiro a ligar quatro continentes”, sublinha.
Sobre o livro, José Manuel Garcia garante que foi realizada uma revisão minuciosa e que o leitor pode confiar no rigor da informação e na reprodução criteriosa da vida de Pedro Álvares Cabral enquanto descobridor. “Demorei três anos a escrever o livro porque achei melhor deslocar-me ao terreno onde Pedro Álvares Cabral andou, na Índia e no Brasil, na viagem de há 520 anos”, conta. E conclui afirmando que vai continuar a investigar e a trabalhar para salvaguardar a memória de um dos homens mais fascinantes que o mundo já viu.
Pedro Álvares Cabral nasceu em 1467/1468 em Belmonte. O município promove todos os anos iniciativas que divulgam a importância do contributo do navegador para a história da humanidade.

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