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Ir ao centro de saúde para ter uma consulta por telefone
Para os doentes que preferem consulta presencial procede-se ao agendamento com o médico

Ir ao centro de saúde para ter uma consulta por telefone

Os centros de saúde da região têm orientações para só atenderem presencialmente os utentes que precisam mesmo de ser vistos pelos médicos. Todos os outros são consultados por telefone. Nas unidades de saúde da Lezíria do Tejo, pelo menos metade das pessoas não entra no consultório. Em Vila Franca de Xira é a maioria.

Os centros de saúde da região estão a preferir o atendimento não presencial, por exemplo por telefone, para impedir que exista grande concentração de utentes nas instalações e evitar a propagação da Covid-19. Nos vários agrupamentos de centros de saúde (ACES) as indicações não são as mesmas, mas vão todas no sentido de só se atender a pessoa no consultório se for mesmo necessário. E essa hipótese é sempre decidida pelo médico, consoante o motivo que levou o utente a procurar os serviços de saúde.
No ACES Lezíria do Tejo a indicação dada aos centros de saúde é de que devem fazer pelo menos metade das consultas por outras vias, consoante os meios que o doente tenha, mas normalmente por telefone. Neste agrupamento foram canceladas as consultas de saúde oral. No ACES do Médio Tejo a emissão de receituário crónico ou outras actividades de vigilância faz-se à distância. Mas, ressalva a directora, Diana Leiria, mesmo nas situações em que o atendimento possa ser feita pelo telefone, se o utente preferir deslocar-se à unidade será marcada consulta presencial logo que a agenda do médico o permita.
Na zona de Vila Franca de Xira e Benavente não há uma regra rígida, mas foi comunicado que deve ser dada sempre preferência a consultas por telefone. Na Unidade de Saúde Familiar de Vila Franca de Xira a maioria das consultas tem sido não presencial, na casa dos 60 por cento, tendo sido já realizadas 6.080 consultas médicas e de enfermagem telefonicamente desde o início da pandemia.
O director do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria do Tejo, Carlos Ferreira, determinou que as consultas, que têm uma duração média de 20 minutos, devem ser alternadas com consultas à distância. No fim de uma consulta o médico estará 20 minutos a atender doentes telefonicamente, depois faz mais uma consulta presencial e assim sucessivamente. Quem se desloca ao centro de saúde é sujeito a uma triagem e o utente só entra no consultório se o médico entender que é mesmo necessário.
Na Unidade de Saúde Familiar de Vila Franca de Xira as pessoas ficam à porta à espera que o médico lhes ligue e faça a triagem. Se for caso que não implique a pessoa ser vista, a situação é logo tratada telefonicamente. Nesta unidade quem tem prioridade no atendimento presencial é quem precisa de levar vacinas, as crianças, grávidas, diabéticos, quem necessita de fazer um rastreio ou quem vai a consultas de cessação tabágica.

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