O que me tira o sono não é o que tira o sono aos outros
Só agora li a entrevista à pneumologista Paula Cravo, a propósito do Dia Mundial do Sono (parece que agora há dias mundiais de tudo e mais alguma coisa) e os inquéritos de rua.
De vez em quando vou lendo conselhos e mais conselhos para dormir mais e melhor e a cada conselho que leio mais me convenço que padronizar este assunto, assim como outros da área da saúde, como o peso correcto, por exemplo, é um erro e só provoca confusão.
Nem todas as pessoas precisam do mesmo número de horas para estarem bem. Para se sentirem bem. E para que o seu organismo acerte lá o que tem que acertar durante o sono.
O Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, precisa de quatro horas. Eu, normalmente, preciso de sete. Por outro lado, quando tenho dificuldade em dormir, raros são os truques, mezinhas ou medicamentos que me podem valer. Faça o que fizer, o resultado é o mesmo.
Se há algum problema que me afecta não durmo bem enquanto ele persistir. E não há nada a fazer. Sei que para muitas pessoas há estratégias e medicamentos que dão resultado. Mas o que serve para umas não serve para todas. Cada pessoa é uma pessoa.
Francisco Valente