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Primeiro-ministro promete em Benavente  mais funcionários para as escolas  
A Escola Secundária de Benavente foi escolhida pelo Governo para assinalar o arranque do novo ano lectivo

Primeiro-ministro promete em Benavente  mais funcionários para as escolas  

Georgina Rodrigues, presidente da associação de pais do Agrupamento de Escolas de Benavente, expôs o problema que vem de muito antes da pandemia e António Costa respondeu: vai haver reforço de funcionários nas escolas.


O primeiro-ministro disse que o Governo está a reforçar até ao limite, através de novas contratações, o número de assistentes operacionais nas escolas do país, num ano lectivo que acaba de arrancar e vai certamente trazer “problemas”. António Costa falava durante a visita à Escola Secundária de Benavente, que decorreu na manhã de segunda-feira, 14 de Setembro, sublinhando que só com precaução dentro e fora da escola e cumprindo com rigor as regras impostas se evita um ano lectivo ainda mais atípico devido à pandemia de Covid-19.
Antes do anúncio, António Costa já tinha sido confrontado, nos corredores da escola, pela presidente da associação de pais do Agrupamento de Escolas de Benavente, Georgina Rodrigues, sobre a falta de pessoal auxiliar. “Já em anos normais se sentia essa falta e num ano atípico como este nota-se essa lacuna que aguardamos que seja preenchida”, afirmou a representante dos pais a O MIRANTE.
Também o director do agrupamento, Mário Santos, reforçou a importância da garantia deixada por António Costa, sublinhando que a população de assistentes operacionais daquele agrupamento “está envelhecida” e apresenta “algumas fragilidades do ponto de vista da sua saúde”. Ressalvando que já tiveram anos mais críticos que este no que toca à falta de assistentes operacionais, Mário Santos notou, contudo, que “este ano vai ser mais exigente” para estes profissionais “pelas tarefas” que implicam, por exemplo, “desinfecções constantes” nos edifícios escolares.
Mário Santos e o presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho, manifestaram ainda a sua satisfação pela visita de António Costa e do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que marcou o arranque do novo ano lectivo.
O ano lectivo começa em Benavente com dois mil alunos inscritos, dos quais 800 vão frequentar a escola secundária. As regras são iguais para todas as escolas e nesta, assegurou Mário Santos, estão cumpridas as condições para iniciar um ano diferente de todos os outros. As salas vão estar atribuídas por turma, os alunos sentam-se sempre no mesmo lugar e na elaboração dos horários privilegiou-se o seu desfasamento para evitar cruzamentos e ter na escola o menor número de alunos e professores possível.

Alargamento do passe intermodal e aeroporto em Samora ficam sem resposta
Questionado pelos jornalistas, após a visita, sobre o alargamento do passe social intermodal a Benavente e a outros municípios que integram a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), António Costa respondeu que aquele não era o momento para falar sobre o assunto. “Estamos aqui por causa da educação”, atirou o primeiro-ministro, ressalvando que o tema “não está esquecido”.
Também sobre a solução para o novo aeroporto para servir Lisboa poder passar pelo Campo de Tiro de Alcochete, em Samora Correia, ao invés do Montijo, António Costa não respondeu. Recorde-se que em Agosto último, o presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho, convidou o primeiro-ministro a visitar o local para poder observar no terreno as suas potencialidades. Após visita à escola, Carlos Coutinho disse aos jornalistas que não teve “espaço para abordar essas questões” com o líder do Governo.

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