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Um dia inteiro a transportar canábis para o posto da GNR de Almeirim
Plantas encheram duas arrecadações e ocuparam grande parte do pátio do posto da GNR de Almeirim

Um dia inteiro a transportar canábis para o posto da GNR de Almeirim

A GNR fez a maior apreensão de canábis numa estufa e num terreno com dois hectares, contando 23 mil plantas com um peso total de 14 toneladas. Foi preciso arranjar uma ceifeira mecânica e recorrer a camionetas da câmara para transportar as plantas.

O que parecia ser um caso de extorsão escondia um negócio de produção ilegal de canábis em duas propriedades, uma no concelho de Almeirim onde existem estufas, e outro na fronteira com Muge, concelho de Salvaterra de Magos. A GNR de Almeirim, deparou-se com dois hectares de plantação e mais cerca de oito mil plantas em germinação numa estufa entre a cidade e a freguesia de Raposa, num total de 23 mil plantas e 14 toneladas. Foi necessário recorrer a uma ceifeira mecânica para cortar as plantas e quase um dia para as transportar em camionetas da câmara para o posto da Guarda.
As plantas encheram duas arrecadações e ocuparam grande parte do pátio do posto, onde se sentir um forte odor à planta que é usada para ser consumida como estupefaciente ou para fins medicinais e para a indústria, como a têxtil. A GNR ainda está a investigar qual era o destino das plantas, mas para já não acredita que fosse para o mercado da droga, desconfiando antes que o objectivo fosse entrar no mercado paralelo de venda de canábis para a indústria. Como a plantação não estava legalizada pela autoridade do medicamento (Infarmed) e pela Direcção-Geral da Alimentação e Veterinária, está-se perante um caso de tráfico de droga.
A GNR de Almeirim fez a maior apreensão de canábis do país e uma das maiores da europa após ter desconfiado da denúncia de um homem que se queixava de outro estar a tentar extorquir-lhe 60 mil euros. O dono dos terrenos tinha cedido umas estufas a outro para germinar plantas de canábis, mas depois exigiu-lhe dinheiro para lhe dar as plantas. O que estava a usar as estufas foi queixar-se à GNR que achou os valores exorbitantes por aquilo que pensava serem meras plantas e começou a investigar. Os dois homens foram detidos e estão a aguardar julgamento em liberdade, com termo de identidade e residência. O principal suspeito é professor universitário e segundo O MIRANTE conseguiu apurar dá aulas na área do empreendedorismo. A esposa deste trabalha num organismo do Estado.
A GNR apreendeu ainda sete sacos de sementes de canábis com 91 quilos no total, oito recipientes com material de cultivo e fertilizantes, um atomizador mecânico para aplicar produtos fito-farmacêuticos, um conjunto de rega e um distribuidor de adubos.

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