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Requalificação da Sinagoga de Tomar recebe distinção
Intervenção foi galardoada com o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, na categoria de Melhor Intervenção de Restauro.
A obra de requalificação da Sinagoga de Tomar, que reabriu ao público em 2019, foi distinguida, na quinta-feira, 17 de Setembro, com o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana na categoria de Melhor Intervenção de Restauro.
A distinção consagra um monumento que é o mais visitado da cidade de Tomar, logo a seguir ao Convento de Cristo. Com as intervenções ganhou mais motivos de interesse com a criação, por exemplo, de um núcleo interpretativo.
A Câmara Municipal de Tomar foi a entidade responsável pelas intervenções. O projecto da Sinagoga de Tomar e do Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto teve como autores os arquitectos Fernando Sanchez Salvador e Margarida Grácio Nunes, e um acompanhamento permanente da arquitecta do município, Elsa Pimenta, e do engenheiro José Almeida.
A Sinagoga de Tomar, ao que tudo indica, foi construída no final da primeira metade do século XV. É a única do país, edificada de raiz para o efeito, que ainda funciona. Após o mandado de expulsão dos judeus, o templo teve várias utilizações. Foi classificado como monumento nacional em 1921. Dois anos depois foi adquirido por Samuel Schwarz, judeu polaco investigador da cultura hebraica, que o recuperou e doou em 1939 ao Estado para a instalação do Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto.
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