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Autarca vai participar ao Ministério Público alegado crime ambiental em Abrantes
Rui Santos (à esquerda) não gostou da postura do vereador Armindo Silveira na reunião de 1 de Setembro

Autarca vai participar ao Ministério Público alegado crime ambiental em Abrantes

Descarga de fossas sépticas em ribeiro no Brunheirinho foi denunciada pelo vereador do BE em reunião de câmara, mas o vereador do PSD quer ir mais longe e promete levar o caso à justiça.


O vereador Rui Santos (PSD) vai pedir uma certidão da acta da reunião de câmara de Abrantes de 1 de Setembro para entregar ao Ministério Público, após verificar que o vereador Armindo Silveira (BE) não apresentou dados que comprovassem as denúncias que fez nessa sessão. Armindo Silveira afirmou que alguns munícipes despejam os resíduos das fossas sépticas numa ribeira na povoação de Brunheirinho.
Rui Santos, que é oficial de justiça de profissão, acrescentou que vai entregar a certidão da acta no Ministério Público (MP) uma vez que despejar resíduos para uma ribeira é considerado crime ambiental. Armindo Silveira limitou-se a dizer que o vereador social-democrata pode prosseguir com a ameaça e que só vai responder quando for chamado a fazê-lo. Rui Santos explicou que pedir uma certidão não é apresentar queixa contra ninguém. “O Ministério Público vai investigar e se for verdade as pessoas em causa têm que ser punidas”, reforçou o vereador do PSD.
Rui Santos não gostou da postura de Armindo Silveira na reunião camarária de 1 de Setembro, afirmando que os titulares de cargos políticos e públicos não podem fazer afirmações em vão. O vereador do BE disse que a informação lhe tinha sido transmitida por uma eleita da Assembleia de Freguesia da Bemposta.
O presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos (PS), lamentou que Armindo Silveira não tenha denunciado a situação antes e criticou-o por omitir esse tipo de informação. Valamatos explicou que as fossas sépticas são limpas duas a três vezes por ano, periodicidade suficiente para todas as habitações que têm fossas sépticas adequadas ao tamanho da casa e ao número de pessoas que lá reside.
O presidente explicou ainda que as primeiras três limpezas são gratuitas mas se forem pedidas mais limpezas a Abrantáqua não cobra pelo serviço. “As pessoas têm que ter as fossas sépticas dimensionadas ao tipo de casa e ao número de pessoas que lá vive. O problema é que, em alguns casos, as fossas são mais pequenas do que é necessário”, realçou.

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