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Projecto para novo posto da GNR de Aveiras  de Cima após 17 anos de promessas
Edifício da GNR não permite o acesso a pessoas com mobilidade reduzida

Projecto para novo posto da GNR de Aveiras  de Cima após 17 anos de promessas

Militares continuam a trabalhar em instalações sem acessibilidades arrendadas à junta de freguesia. Município vai avançar com o processo apesar da competência ser do Governo, que deverá pagar metade dos custos.

O novo posto da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Aveiras de Cima é uma ambição antiga dos militares que continuam a trabalhar num primeiro andar com 200 metros quadrados, arrendado à Junta de Freguesia de Aveiras de Cima. Dezassete anos depois da promessa para a sua construção, feita pelo então governador civil de Lisboa, José Lino Ramos, a Câmara de Azambuja, aprovou, na passada semana, o protocolo para a execução do projecto que vai custar cerca de 50 mil euros.
O presidente do município, Luís de Sousa (PS), afirmou, em resposta ao vereador da CDU, David Mendes, que ainda não há prazos definidos para o arranque da obra e que o município vai suportar todo o investimento e ser posteriormente ressarcido, em 50 por cento pelo Ministério da Administração Interna (MAI).
O autarca socialista anunciou ainda que o novo posto vai ser construído em terreno municipal, que não vai passar para a posse do Estado. Em declarações a O MIRANTE, Luís de Sousa garantiu que o terreno em causa, na Quinta do Mor, já está legalizado. A parcela localizava-se numa Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI), situação que emperrou durante anos a cedência do terreno.
O posto de Aveiras de Cima pertence ao destacamento territorial de Alenquer e também cobre a freguesia de Alcoentre. Perto de dezena e meia de efectivos enfrenta diariamente as carências estruturais do edifício que impedem, tal como O MIRANTE noticiou em Março último, o acesso a pessoas com mobilidade reduzida por deficiência física ou em consequência da idade.
Desde 2006 o Estado está a pagar 700 euros à Junta de Aveiras de Cima pela renda do posto improvisado, depois de a GNR ter abandonado as anteriores instalações, também arrendadas, que ameaçavam ruir e representavam um perigo para os militares. A junta de freguesia baixou, nos últimos anos, em 50 euros o valor da renda, comprometendo-se em não o aumentar enquanto a Guarda ali estiver.
Em 2007 a junta de freguesia recebeu da Câmara de Azambuja uma verba de 1.800 euros para suportar as despesas de beneficiação e adaptação do edifício. Já em 2019, a própria junta de freguesia investiu 8.000 euros para fazer novas requalificações no interior do imóvel, segundo disse a O MIRANTE, o presidente de junta, António Torrão.
O autarca justifica o investimento como sendo “para melhorar um edifício que é da freguesia” e dentro dos possíveis “dar melhores condições de trabalho” aos militares.

Projecto para novo posto da GNR de Aveiras  de Cima após 17 anos de promessas

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