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Paixão pelo andebol mobiliza uma centena de atletas no Porto Alto
Equipa de andebol feminino da AREPA do Porto Alto tem os olhos postos na subida de divisão

Paixão pelo andebol mobiliza uma centena de atletas no Porto Alto

É uma das maiores secções da AREPA e considerada uma fábrica de talentos da modalidade. A equipa sénior feminina luta pela subida à 2ª divisão nacional.

A equipa sénior de andebol feminino da Associação Recreativa do Porto Alto (AREPA) milita no campeonato regional da Associação de Andebol de Leiria e está a lutar para carimbar a subida à 2ª divisão nacional. A equipa quer adversários novos e mais fortes e o palco nacional dá-lhes esse desafio.
Com mais de uma centena de atletas nos diferentes escalões de formação, o clube é já considerado uma máquina de fazer talentos, com várias atletas a terem migrado para clubes de renome em Lisboa e outras a terem sido no passado, por diversas vezes, chamadas a integrar a selecção nacional.
A equipa sénior é comandada por Vítor Martins, 54 anos, natural de Odivelas mas a residir em Samora Correia há mais de duas décadas. Há sete anos que está ligado aos escalões de formação do andebol feminino da AREPA. Há dois anos aceitou o desafio de treinar a equipa principal.
Lutar para subir de divisão é o objectivo traçado mas que o técnico admite ser difícil, não por falta de qualidade das atletas mas sim porque a pandemia tem travado a realização de jogos, o que provoca uma redução na competitividade de todo o campeonato. “Andamos a jogar aos poucos, conforme as disponibilidades do estado de emergência e isso não é positivo. Treinamos bastante mas é sempre diferente termos de lidar com maior número de jogos”, lamenta.
Vítor Martins respira andebol há quase quarenta anos. Começou ainda miúdo a jogar e o que o cativa é a intensidade do jogo e a agressividade defensiva, aliada à forte luta pela posse de bola, que torna o jogo mais cativante face a outras modalidades.
“O andebol tem de se levar a sério. Felizmente a nossa região vive muito o andebol e o distrito de Santarém está muito bem representado, quer em femininos quer em masculinos. Aqui as pessoas vivem muito o andebol mas nem em todos os locais do país isso acontece”, explica o técnico, que no balneário pede sempre respeito pelos adversários. O segredo para as vitórias, explica, é manter um elevado nível de competitividade e lutar do princípio ao fim honrando a camisola da AREPA.
Já treinou rapazes e raparigas e elogia a equipa feminina pela sua dedicação extrema. “Elas são mais perfeccionistas que os homens e mais dedicadas. Muito raramente tive aqui treinos com menos de cinco ou seis atletas, elas tentam nunca faltar”, destaca.
A capitã da equipa é Catarina Leal. Natural do Porto Alto, tem 21 anos e começou a praticar andebol aos oito. “O que mais me atrai é sermos um grupo unido que vive a intensidade do jogo. Faz-se aqui boas amizades e mais do que colegas de equipa somos uma família”, confessa a O MIRANTE.

A AREPA está bem e recomenda-se

A AREPA tem desde 2017 um novo presidente da direcção, Hugo Conceição, que quer manter o dinamismo da associação e continuar a ser um pólo agregador da comunidade. Actualmente o clube tem as secções de futebol, andebol feminino, BTT, natação e folclore. “Infelizmente a pandemia não nos permite desenvolver novas actividades com a rapidez que pretendemos mas estamos cá para continuar a desenvolver as que já existem. A AREPA está bem e recomenda-se. Estamos tranquilos e a fazer o nosso trabalho com as contas em dia”, explica.

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