uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Um bom Natal principalmente para os lesados da empresa Águas do Ribatejo

A poucos dias da festa do Natal e Ano Novo deixo aqui a minha mensagem de esperança por um mundo melhor e os votos de que a administração da empresa Águas do Ribatejo demita o seu director-geral, José Moura de Campos, que tem sido incompetente para resolver o problema grave das facturas de água exorbitantes que exasperam os consumidores principalmente os mais pobres e desprotegidos.

O período de Natal e Ano Novo é a melhor altura para fazermos as pazes com quem nos indignamos por dá cá aquela palha e estragamos uma boa amizade. A época natalícia é propícia à troca de afectos, ao impulso apaziguador, ao estender a mão a quem nos olha de lado e com desconfiança. Nesta altura do ano podemos e devemos pôr a alma ao largo e sermos mais tolerantes com tudo o que nos inferniza a vida; pensarmos a sério que, mesmo na desgraça, há sempre alguém que está pior do que nós; aprendermos com a experiência da vida que a seguir à tempestade sempre vem a bonança. O Natal é a melhor altura para darmos e recebermos de mãos abertas mas, igualmente, de coração ao largo, porque tudo o que damos e recebemos pelo Natal e Ano Novo é uma milésima parte do que nos compete dar e receber durante os trezentos e muitos dias do ano. Conclusão e resumindo o objectivo de toda esta conversa: o Natal, mesmo em tempo de pandemia, ou por isso mesmo, é uma boa altura para começarmos uma vida nova, de luta pelo nosso bem-estar mas também pela felicidade do colectivo. A melhor ideia que tenho do Natal, e para o Natal, desde que me conheço, é fazer desse dia um dia igual a tantos outros, com uma única diferença: procurar sentir-me mais empenhado em usar mais as asas que a enfeitá-las. Porque estamos na véspera do Natal e Ano Novo, aproveito este espaço para voltar a pedir à administração da Águas do Ribatejo que demita o director-geral da empresa, José Moura de Campos, que até agora foi incapaz de proporcionar uma época de Natal em paz aos cidadãos pobres e desprotegidos que receberam facturas exorbitantes da água de consumo da sua casa. Se há uma pessoa na região que merecia dormir mal nesta época festiva, por causa das contas por pagar, era o senhor José Moura de Campos e não os pobres consumidores que ganham 300 euros de reforma que mal dá para a farmácia.
Como ainda sobra espaço aproveito para me solidarizar com todos aqueles que em cada aldeia da região sofrem por terem perdido o transporte público à porta de casa, a escola ou o jardim-de-infância para os filhos; foram ignorados pelo poder central; sofreram o desprezo dos políticos que ajudaram a eleger de boa-fé; foram assaltados ou injustiçados pelas autoridades que usam farda, ou gravata, e são mais cruéis e impiedosos que as raposas quando entram no galinheiro.
Sou daqueles que não liga ao Natal; mas não o ignoro; por isso, para mim, em vez de chocolates, vou pedir ao Pai Natal água da rede a um preço mais justo para todos, principalmente para os reformados. E em vez de prendas das lojas dos Colombos e das drogarias dos chineses, apelo aos leitores que façam como eu: invistam nos abraços e nos livros; são mais ou menos ao mesmo preço; e em altura de pandemia ninguém repara se são novos ou em segunda mão. JAE.

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido