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Bombeiro de Coruche paga multa e safa-se da prisão
Samuel Loureiro

Bombeiro de Coruche paga multa e safa-se da prisão

Samuel Loureiro, o bombeiro de Coruche apanhado a conduzir sob o efeito do álcool em Dezembro do ano passado, foi condenado pelo Tribunal de Coruche a cinco meses de prisão. Pena foi substituída por multa de 750 euros.

O bombeiro de Coruche apanhado a conduzir sob o efeito do álcool foi condenado pelo Tribunal de Coruche a cinco meses de prisão, substituídos por uma multa de 750 euros, pena acrescida de inibição de condução por um período de um ano.
Na aplicação da pena a juíza teve em consideração as duas condenações anteriores de Samuel Loureiro pelo mesmo tipo de crime e o facto de o bombeiro ter ocultado aos superiores hierárquicos o seu estado de embriaguez devendo ter cedido a condução da viatura ao colega, motorista.
Samuel Loureiro conduzia uma ambulância que seguia em marcha de emergência a caminho de um suposto acidente na Estrada Nacional 114, na zona de Santana do Mato, que nunca se confirmou ter existido. O bombeiro tinha percorrido dois quilómetros quando às 02h30 do dia 29 de Dezembro de 2019 foi mandado parar por uma patrulha da GNR situada à saída da vila. O bombeiro foi sujeito ao teste de alcoolemia e acusou 1,9 gramas de álcool por litro de sangue (g/l).
O bombeiro, que raramente conduzia, viu-se obrigado a sair com a ambulância por ser o único elemento no quartel, além de quem estava na central de comunicações. As outras ambulâncias tinham saído para ocorrências, uma delas para o local mais distante do concelho para uma falsa ocorrência. Como o bombeiro não podia ir sozinho ao suposto acidente, recebeu ordens para ir buscar um colega a casa, que se recusou a conduzir. Samuel Loureiro sempre afirmou ter sido “tramado” e acusa o comandante de ser o responsável por montar o alegado esquema.
O bombeiro foi também punido pela Câmara de Coruche com 70 dias de suspensão sem vencimento. O município decidiu também iniciar um inquérito para apurar a actuação do comandante, Luís Fonseca, e de quem estava no quartel a 29 de Dezembro do ano passado.
Contactado por O MIRANTE, Samuel Loureiro esclarece que pagou “na hora” a coima de 750 euros, acrescida de 400 euros de custas judiciais, e diz-se indignado com a população de Coruche, onde corre o boato de que irá preso por não ter pago.

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