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Pandemia custa um milhão de euros  em receitas à Viver Santarém
João Teixeira Leite realçou esforço feito pela Viver Santarém para optimizar recursos e atenuar os efeitos causados pela pandemia no funcionamento da empresa

Pandemia custa um milhão de euros  em receitas à Viver Santarém

Empresa municipal vai receber uma injecção de capital extraordinária por parte da Câmara de Santarém, no valor de 580 mil euros, para equilibrar as contas de 2020.


A empresa municipal Viver Santarém estima uma perda de receitas na ordem de um milhão de euros em 2020, em resultado das medidas restritivas impostas pelo combate à pandemia de Covid-19. Para fazer face a esse rombo orçamental, a Câmara de Santarém aprovou, na última reunião do executivo, uma injecção de capital extraordinária na empresa no valor de 580 mil euros.
O presidente do conselho de administração da Viver Santarém referiu que, devido à pandemia, o complexo aquático municipal - principal fonte de receita da empresa - foi obrigado a limitar a sua lotação durante a última época balnear, o que levou a que a facturação estimada de um milhão de euros caísse para metade.
João Teixeira Leite informou ainda que a Escola Municipal de Natação também foi obrigada, devido às orientações da Direcção Geral de Saúde, a reduzir o número de utilizadores das piscinas, passando de 1.700 alunos para 1.000, o que implicou uma quebra acentuada da receita mensal.
A Viver Santarém teve ainda de cancelar as Festas de São José, que se realizam em Março, praticamente em cima da hora, o que motivou a devolução de receitas de alguns milhares de euros que já tinham garantido. E o Festival Nacional de Gastronomia, habitualmente organizado pela empresa em Outubro/Novembro, este ano não decorreu nos moldes habituais.
João Teixeira Leite sublinhou que apesar da quebra de receitas na ordem do milhão de euros, a Viver Santarém solicitou um reequilíbrio orçamental de apenas 580 mil euros, graças ao esforço que houve em optimizar recursos para minimiar os efeitos.
A proposta acabou por ser aprovada apenas pela maioria PSD, com os quatro vereadores do PS a votarem contra. O socialista Rui Barreiro considerou que a informação facultada era insuficiente e que o assunto, pela sua importância, devia ter sido objecto de uma reunião prévia entre o executivo e a administração da empresa. O presidente da Viver Santarém e o presidente da câmara rejeitaram a argumentação e consideraram claros e explícitos os dados fornecidos.

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