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Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio Carregueirense Victória:

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O passado e o presente

Um pouco de memória sobre a compra do edificio sede da Banda da Carregueira.

As minhas saudações regionalistas a todos os leitores de O MIRANTE. Este espaço e este texto serve para expressar e dar conta de um dos dias mais felizes da minha vida que foi o dia da compra do prédio da Banda da terra onde eu nasci, Carregueira, concelho da Chamusca.
Muito recentemente a direcção comemorou os noventa anos da fundação desta Banda, trazendo a público as suas preocupações pela situação actual por causa da pandemia de Covid-19. É de facto muito preocupante, mas não invulgar, porque a Banda Filarmónica já existe há noventa anos; tendo acontecido entretanto uma outra pandemia que ficou conhecida como febre pneumónica. Quero com isto dizer que, tal como no passado, é necessário encontrar os meios para ultrapassar os momentos difíceis; sim, porque, como é sabido, o difícil faz-se sempre, embora demore algum tempo. Foi o caso em 70 anos: tanta gente passou pela Banda e ninguem arriscou comprar o prédio que teria sido comprado por menos dinheiro, mas, em 1999, a direcção da altura nomeou-me para tratar deste assunto. Lá fui ter com o senhorio que morava na Avenida dos Estados Unidos da América, em Lisboa, e logo me disse: vendo sim, mas não pelo preço que já várias vezes venho negociando com as várias direcções sem conseguirmos fechar. Eu logo disse: estou aqui com a finalidade de chegarmos a um acordo de venda do prédio à Banda. Depois de uma aturada negociação, que eu queria mesmo que fosse a última, lá chegámos a acordo. Sinalizei o negócio logo na altura com dinheiro meu para não haver arrependimentos. E assim o negócio foi feito; só que estive muito tempo para reaver o meu dinheiro do sinal da compra. Resolvi por isso ir à Câmara Municipal da Chamusca expôr o assunto ao senhor presidente da câmara da altura, senhor Sérgio Carrinho, que ficou muito admirado de eu ainda não ter recebido o meu dinheiro passado tanto tempo; e logo disse que iria resolver o assunto. Assim aconteceu. Como meu desejo recebi o meu dinheiro sem juros. No fim de tudo isto posso afirmar que foi um dos dias mais felizes da minha vida, por ser o dia da escritura da compra do prédio da Banda Filarmónioca Victória da Carregueira; foi no dia 8 de Agosto de 2001, no 23º cartório notarial, na Avenida Defensores de Chaves, nº 52 - 2º, em Lisboa; No ano que agora se iniciou vão completar-se 20 anos da data da compra; data que se devia comemorar, porque é verdade: o passado já lá vai, temos de contar com aqueles que cá estão, mas não podemos perder a memória.
Manuel da Graça Alves

Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio Carregueirense Victória:

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