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Comissão Distrital da Protecção Civil e autarcas pedem encerramento de escolas  
Miguel Borges

Comissão Distrital da Protecção Civil e autarcas pedem encerramento de escolas  

Opinião é unânime: se não fecharem as escolas não há controlo da pandemia.



O presidente da Comissão Distrital da Protecção Civil de Santarém pediu ao Governo que tome medidas “musculadas”, como a decisão de encerrar as escolas, por considerar a subida de casos Covid-19 dramática. O também presidente da Câmara do Sardoal, Miguel Borges, afirmou que “ao contrário do que é transmitido”, os surtos nas escolas estão a aumentar, havendo no distrito de Santarém, a 18 de Janeiro, 126 turmas em regime não presencial devido a infecções.
Miguel Borges pede ao Governo que “invista num mês de medidas verdadeiramente drásticas”, em vez de andar “de confinamentozinhos em confinamentozinhos, com muitas excepções”, numa altura em que as pessoas estão cansadas e a adoptar comportamentos que não são responsáveis. Considerando a educação uma “falsa questão, facilmente rebatida”, Miguel Borges defende que a medida seja tomada num momento em que ainda é possível “controlar” e alertando para a capacidade de propagação da nova estirpe do SARS-CoV-2 entre os mais jovens.
Também a presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, revelou que não está de acordo com algumas das medidas impostas pelo Governo para este novo confinamento, nomeadamente no que diz respeito à educação. A autarca considerou fundamental, para travar o aumento do número de casos de Covid-19 no concelho, que os estabelecimentos de ensino encerrassem, pelo menos, durante os primeiros 15 dias do confinamento, que começou a 15 de Janeiro.
A 18 de Janeiro a Câmara de Tomar assumiu a responsabilidade de encerrar a Escola Básica Raul Lopes, por não estarem asseguradas a qualidade e segurança mínimas para o seu funcionamento. Em causa está o número elevado de casos de Covid-19 naquele estabelecimento de ensino, que contempla 198 alunos do 1º ciclo.
Em Benavente, o presidente do município, Carlos Coutinho, diz ter solicitado à Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e à Unidade de Saúde Pública que iniciassem o processo para suspender o ensino presencial nas escolas durante duas semanas, substituindo-o pelo ensino à distância. O motivo é o mesmo: o elevado número de casos de Covid-19 no concelho.

Comissão Distrital da Protecção Civil e autarcas pedem encerramento de escolas  

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