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Pandemia em fase de “autêntico descontrolo” em Alcanena
Fernanda Asseiceira

Pandemia em fase de “autêntico descontrolo” em Alcanena

Presidente do município critica comportamento irresponsável de alguns cidadãos. Casos activos no concelho ultrapassaram as duas centenas e meia.

A presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira (PS), diz que a pandemia de Covid-19 no concelho está numa “fase de autêntico descontrolo”, atribuindo responsabilidades, em grande parte, ao comportamento irresponsável de muitos cidadãos.
“As pessoas continuam a não respeitar as regras básicas recomendadas pela Direcção Geral de Saúde; ou não utilizam máscara na rua ou utilizam-na inadequadamente”, exemplificou a autarca, considerando que o aliviar das restrições concedido no Natal pelo Governo foi mal interpretado por muitos cidadãos, tendo-se registado muitos convívios fora do âmbito familiar mais restrito.
Num ponto da situação feito durante a reunião de câmara de segunda-feira, 18 de Janeiro, Fernanda Asseiceira informou que foram registados 38 casos de Covid-19 num lar de Alcanena, entre funcionários e utentes, tendo sido também detectado nessa data um surto na empresa municipal Aquanena que contava com 17 casos positivos. Nos Bombeiros Voluntários de Minde também há operacionais infectados.
Somam-se ainda muitos casos na comunidade, entre eles de jovens estudantes, havendo dez turmas de vários graus de ensino em confinamento. No início da semana havia 251 casos positivos de Covid-19 no concelho.
Para esta semana está prevista a testagem de todos os funcionários municipais e do executivo camarário, bem como dos elementos que integram as mesas de voto. “Situação é realmente muito grave e lamento que muitas situações tenham sido causadas por comportamentos inadequados”, disse a autarca.
Fernanda Asseiceira disse ainda que vai tendo conhecimento de casos em que pessoas furam o confinamento ou isolamento profiláctico obrigatório, sublinhando que a competência de fiscalização dessas eventuais infracções pertence à GNR. “Quando sabemos de alguma situação reportamos directamente à GNR”, esclareceu em resposta à vereadora Maria João Rodolfo (PSD/CDS/MPT).

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