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Ruinas do Palácio da Flamenga  estão à venda  por ordem do Estado
Palácio da Flamenga, em Vialonga, é um antro de droga e prostituição e vai agora ser posto à venda pelo Estado

Ruinas do Palácio da Flamenga  estão à venda  por ordem do Estado

Município de Vila Franca de Xira está a analisar a possibilidade de compra mas ainda não há decisão tomada. Lista de 152 imóveis publicada pelo Governo inclui também bairro ferroviário no Entroncamento e casas em Santarém.


O degradado e devoluto Palácio da Flamenga, em Vialonga, que é local de tráfico de droga e prostituição, é um dos 152 imóveis que vai ser colocado à venda pelo Estado no âmbito da criação de uma bolsa pública de imóveis, lançada no final de 2020.
A sua venda insere-se no Programa de Estabilização Económica e Social criado pelo Governo e que pretende colocar no mercado, a preços acessíveis, imóveis devolutos ou disponíveis para serem habitados e que são património do Estado ou empresas estatais e que estão sem uso há vários anos.
O Palácio da Flamenga está num estado de puro abandono e entregue ao vandalismo. A O MIRANTE, o presidente do município de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita, mostra já ter conhecimento do diploma e da disponibilização do imóvel por parte do Estado, dizendo que neste momento os serviços municipais ainda estão a analisar a legislação para perceber se vale a pena o investimento. O autarca promete divulgar a decisão oportunamente. Mas numa recente reunião de câmara já havia defendido a intenção de demolir o edifício e concretizar o prolongamento do parque urbano da Flamenga até ao topo norte da zona onde este se encontra.
O velho palácio, recorde-se, está sem vigilância, com as paredes cobertas de grafitis, com o interior completamente vandalizado e coberto de lixo e restos de materiais furtados. O processo de integração dos imóveis na bolsa pública terá a gestão do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que fica também encarregado de elaborar uma caracterização dos imóveis e uma estimativa do investimento necessário para a sua disponibilização para habitação, discriminando o número de fogos passíveis de serem criados bem como o valor do investimento previsto por metro quadrado, trabalho que ainda está em curso.

Casas no Entroncamento
e Santarém
Além do Palácio da Flamenga a bolsa de imóveis inclui também outras propriedades, incluindo um edifício na Rua Dr. Miguel Bombarda em VFX e uma outra fracção, na mesma cidade, na Rua José Dias da Silva, que pertence ao Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça, que passará a sua gestão para o IHRU.
Na portaria do Governo que elenca a lista de imóveis constam também 40 moradias do bairro ferroviário Vila Verde, no Entroncamento, que são propriedade da Infraestruturas de Portugal e também terão a sua gestão transferida para o IHRU. Estas são casas devolutas e sem qualquer ocupação há quase duas décadas, conforme O MIRANTE tem noticiado.
Na bolsa de imóveis constam também três fracções na capital de distrito, Santarém, na Avenida Bernardo Santareno, que eram antigas casas de magistrados e são propriedade do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça, que com a integração na bolsa de imóveis passará a sua gestão a ser feita pelo IHRU.

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