O orçamento anual da União de Freguesias da Chamusca e Pinheiro Grande duplicou em relação a 2020. A transferência de competências, do município para a junta, da limpeza urbana e espaços verdes permitiu um acréscimo orçamental de 200 para cerca de 400 mil euros. Rui Martinho, presidente da junta, confessa o entusiasmo por “finalmente ter condições para satisfazer as necessidades da população das duas localidades”.
Em declarações a O MIRANTE, o autarca garante que a junta tem como principais medidas a aposta no incentivo à natalidade, a atribuição de bolsas de estudo e a atribuição de subsídios a todas as associações da Chamusca e Pinheiro Grande.
Em relação às políticas de incentivo à natalidade, a junta promete oferecer ao casal com o primeiro filho 200 euros, pelo segundo filho 220 e pelo terceiro 250 euros. Rui Martinho considera esta medida urgente, pois o concelho da Chamusca está a passar por uma grave crise em termos populacionais. “O concelho está mais envelhecido do que nunca. Por um lado queremos o aumento da natalidade e, ao mesmo tempo, garantir a fixação e a melhoria das condições de vida das famílias que já aqui habitam”.
Relativamente às bolsas de estudo, vão estar contemplados todos os alunos com agregado familiar residente na união das freguesias pelo período mínimo de dois anos; que tenham completado os três anos do ensino secundário na escola sede; e que frequentem mestrado (não integrado) ou doutoramento no ensino superior. O número de bolsas de estudo a conceder em cada ano lectivo, bem como o valor de cada uma, é estabelecido anualmente, depois de conhecido o número de alunos beneficiários.
Uma das grandes promessas para este novo orçamento é a atribuição de subsídios às 19 associações com actividade aberta na Chamusca e Pinheiro Grande. “Há cerca de 16 anos que a junta não atribuía apoios às associações. Este ano vamos repartir 11 mil euros por todas porque a sua actividade é fundamental para o desenvolvimento socio-económico, cultural e desportivo do concelho”, salienta Rui Martinho.