O vereador do PSD na Câmara de Azambuja, Rui Corça, volta a candidatar-se à presidência da autarquia nas próximas eleições, anunciou a comissão política do PSD de Azambuja. A candidatura foi aprovada por unanimidade pela estrutura local e distrital faltando apenas ser homologada pela comissão política nacional do partido.
O social-democrata assume a candidatura à liderança do município pela segunda vez e por “dever de consciência”, considerando que no actual mandato, presidido pelo socialista Luís de Sousa, “nada mudou” e que se traduziu “num conjunto vazio de estratégia, ideias, obras ou acções”.
Na sua opinião, o que aconteceu nestes últimos anos limitou-se ao amealhar de “milhões de euros de impostos” para os cofres municipais, “sem que esses recursos financeiros sejam colocados ao serviço da população”.
Rui Corça diz que parte para as eleições autárquicas com “humildade para ouvir e a responsabilidade de liderar um projecto ganhador, alternativo à actual gestão cega dos socialistas”. Como eixos principais da sua candidatura destaca a educação, habitação, saúde e acção social, trabalho e ambiente.
O candidato considera ainda que o concelho de Azambuja tem sido esquecido pelo poder socialista, a nível local, regional e pelo Governo, e tratado como “um mero subúrbio da província e campo de passagem para onde é possível mandar tudo o que não se quer perto de Lisboa”.
Sobre possíveis coligações para esta candidatura ainda não há certezas, mas o partido Chega é assumidamente uma carta fora do baralho. “No nosso projecto de progresso social e económico só cabe um extremismo: a exigência necessária para resgatar este concelho ao passado e do fracasso”, esclarece.
Rui Corça nasceu em Azambuja e reside em Lisboa há 23 anos, onde também trabalha como gestor de empresas. Estreou-se na política aos 14 anos e esteve afastado dela durante 20. Em entrevista a O MIRANTE, publicada em Setembro de 2019, conta que este regresso surgiu por se ter deparado com uma “Azambuja a definhar” e parada no tempo.