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Associação quer testes domésticos à Covid-19 para reduzir afluência aos laboratórios
José Manuel Boavida é o presidente da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal

Associação quer testes domésticos à Covid-19 para reduzir afluência aos laboratórios

Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal quer o acesso generalizado, sem receita médica, a testes rápidos à Covid-19, tal como já acontece com a insulina, testes de gravidez e da SIDA.

O controlo da pandemia pode ser mais bem conseguido se o Ministério da Saúde facilitar o uso doméstico e acesso generalizado, sem receita médica, aos testes rápidos à Covid-19. A posição é da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) que pretende com esta medida, à semelhança do que acontece com a insulina, testes de gravidez, e SIDA, reduzir a afluência aos laboratórios médicos.
A associação reforça que a introdução de “auto-testes” pode ser um marco determinante no diagnóstico da Covid-19. A rapidez com que se conhecem os resultados e o envolvimento dos cidadãos são dois factores determinantes que estão a ser muito mal explorados pelas autoridades de saúde, afirma em nota de imprensa enviada à redacção de O MIRANTE.
O presidente da APDP, José Manuel Boavida, apela à intervenção urgente do Ministério da Saúde. “Se clamamos pelo aumento da literacia, este é o caminho. Acreditar nos próprios interessados. Já foi assim com a insulina, com os testes de gravidez e da SIDA”, sublinha.
Actualmente, a aplicação dos testes rápidos de antigénio só é permitida nos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, laboratórios e, a título excepcional, às equipas de saúde pública. A APDP defende a venda de testes rápidos de antigénio nas farmácias e a sua utilização massificada, sugerindo a ajuda dos farmacêuticos para ensinarem as pessoas a testarem-se.
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, fundada em 1926, é a associação de pessoas com diabetes mais antiga do mundo e conta, actualmente, com cerca de 15 mil associados. Em Portugal estima-se que a diabetes afecte cerca de 13% da população com idades entre os 20-79 anos, das quais 44% desconhecem ter a doença. Diariamente são diagnosticados, em Portugal, cerca de 200 novos doentes.

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