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Direito de propriedade da Fonte da Amieira só se resolve em tribunal 
Presidente da União de Freguesias de São Miguel de Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, Luís Alves

Direito de propriedade da Fonte da Amieira só se resolve em tribunal 

Município de Abrantes e donos da Herdade das Donas não se entendem quanto à propriedade da histórica Fonte da Amieira, em São Miguel do Rio Torto. Presidente da junta não considera assunto prioritário.

A documentação apresentada pela Câmara de Abrantes sobre o direito de propriedade da Fonte da Amieira não convenceu os donos da herdade do Vale das Donas e o mais certo é que o processo vá parar aos tribunais. Até o assunto estar resolvido a histórica fonte onde se comemorava a Quinta-Feira de Ascensão vai continuar em zona vedada e interditada ao público.
O presidente do município, Manuel Valamatos (PS), explicou que já reuniu diversas vezes com os proprietários da herdade, em São Miguel do Rio Torto, entregando-lhes registos que confirmam tratar-se de um espaço público, mas não foi possível chegar-se a um entendimento.
“Os proprietários entendem que os documentos que entregámos e que justificam que Amieira é um espaço público não bastam” e “eventualmente este processo terá que chegar a tribunal”, disse o autarca em reunião do executivo, respondendo ao vereador do Bloco de Esquerda, Armindo Silveira.
O município já está pelo menos desde 2019 a tentar chegar a acordo com os proprietários da herdade mas, enquanto o processo se arrasta, a fonte vai ficando cada vez mais degradada e caindo no esquecimento da população.

Presidente da junta diz que há outras prioridades
Para o presidente da União de Freguesias de São Miguel de Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, Luís Alves, meter-se em tribunais para resgatar uma fonte “em ruína” não é uma prioridade. Ainda assim, admite, vai lançar o assunto a discussão na próxima assembleia de freguesia para que o executivo avalie a situação e decida.
“A verdade é que a fonte está dentro da propriedade do Vale das Donas e não há, que eu saiba, um documento que diga que a fonte é da junta de freguesia ou da câmara. E, na minha opinião, a fonte não deve ser uma prioridade para esta junta quando temos estradas em terra batida”, disse o autarca da freguesia a O MIRANTE.

Direito de propriedade da Fonte da Amieira só se resolve em tribunal 

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