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Abrantes quer  ponte sobre o Tejo  e IC9 nos planos  do Governo

Autarcas criticam a omissão desses investimentos no Plano de Recuperação e Resiliência e temem que o documento seja mais uma oportunidade perdida para desenvolver o Médio Tejo.


A não inclusão da conclusão da ligação do IC9 à A23 e da nova ponte rodoviária sobre o Tejo entre Abrantes e o Tramagal, no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) apresentado pelo Governo gerou revolta e desilusão entre os autarcas das várias cores políticas com assento na Câmara de Abrantes.
O Bloco de Esquerda (BE), pela voz do vereador Armindo Silveira, sugeriu mesmo, em sessão camarária, que o executivo solicitasse uma reunião urgente com o Ministério do Planeamento, para que seja vincada “a importância vital desta infraestrutura” para o desenvolvimento da região. “Não podemos deixar passar mais uma oportunidade de financiamento sob pena de adiarmos por muitos anos a concretização desta infraestrutura e quiçá condenarmos ao fracasso as empresas já instaladas e o comércio que ainda resiste”, avisou.
O vereador do PSD foi na mesma onda e reforçou as críticas a esta omissão no PRR, cuja consulta pública cessou a 1 de Março. “Esta obra é uma solução que já está estudada há vários anos, pelos vários Governos”, lembrou Rui Santos, defendendo que para Abrantes esta ligação significaria a retirada do trânsito, “especialmente o pesado” do centro da cidade e a “abertura de novas perspectivas de desenvolvimento e investimento na Zona Industrial do Tramagal”.
Lembrando que esta obra está inscrita no Plano Nacional de Investimento, o presidente da Câmara de Abrantes demonstrou, em resposta aos vereadores da oposição, um misto de desilusão e esperança, ao vincar que não é ainda claro que apenas as obras que estão no PRR se venham a concretizar.
O que Manuel Valamatos não aceita é que acusem a autarquia de maioria socialista de nada fazer para defender o arranque e necessidade desta infraestrutura. “Se alguém tem lutado pelo IC9 e conseguiu mantê-lo no Plano Rodoviário Nacional temos sido nós. O IC9 para nós é uma questão de afirmação desta região é determinante para o nosso desenvolvimento”, afirmou o autarca.
Manuel Valamatos informou ainda que no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) foi elaborado um documento de reflexão ao PRR onde se incluiu o caso do IC9.
A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirmou, em entrevista à Lusa, que há margem para introduzir alterações ao PRR após o processo de consulta pública.

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