Almeirim pisca o olho a mais um equipamento da protecção civil
No dia em que foi assinado o protocolo para a construção do comando nacional da Força Especial de Protecção Civil, Pedro Ribeiro diz que tem um espaço reservado para outro equipamento.
O comando nacional da Força Especial de Protecção Civil (FEPC) deve começar a funcionar em Almeirim dentro de pouco mais de um ano. A obra vai começar em breve e o presidente já está a piscar o olho a outro equipamento para o Campus da Protecção Civil, um conceito que está a dar frutos para a cidade. Pedro Ribeiro lançou a escada ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, para instalar em Almeirim a companhia de comando e serviços. A proposta foi feita durante a assinatura do protocolo entre a câmara e a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil com os termos em que vai ser instalado o comando da FEPC, no dia 24 de Fevereiro.
O autarca, garantindo que o comando está pronto no Verão do próximo ano, diz que já tem um espaço reservado na mesma zona para a companhia de comando e serviços, o que reforça a capacidade do município na área da protecção civil. Situação que merece o reconhecimento de Eduardo Cabrita, sublinhando que Almeirim tem colocado a Lezíria do Tejo no centro do que é a resposta em termos de protecção civil. O autarca salientou a necessidade de haver uma interligação entre o poder local e o central, dizendo que estes não podem ser vistos de uma forma separada, “porque tudo é Estado”.
Este é mais um equipamento que consolida o campus da protecção civil na cidade, numa zona estratégica do país, conforme sublinharam o presidente da ANEPC, Duarte da Costa, e o ministro. Pedro Ribeiro deixou aberta a disponibilidade da autarquia para novas necessidades que venham a ser sentidas pelo Governo em termos de equipamentos de protecção civil.
Para o comando da FEPC, que vai duplicar o número de efectivos, segundo garantiu o ministro, a autarquia cedeu três lotes da zona industrial. O município paga ainda 25 por cento do investimento, que ronda os dois milhões de euros, correspondendo a percentagem à componente nacional que não é coberta pelos fundos comunitários. O edifício vai ter, além das salas próprias de comando e gabinetes, espaços para formação e para alojamento. O projecto prevê que possam ficar alojados cerca de 100 operacionais. Recorde-se que no Campus da Protecção Civil já funciona o Comando Distrital de Operações de Socorro, o quartel regional da força especial de protecção civil e a unidade nacional de logística.