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Ambientalistas dizem que há um sentimento  de impunidade dos poluidores do Tejo
foto DR Número crescente de ocorrências de poluição está a criar revolta nas populações

Ambientalistas dizem que há um sentimento  de impunidade dos poluidores do Tejo

Numa carta enviada ao ministro do Ambiente, o movimento pelo Tejo manifesta a sua indignação pela insuficiência dos resultados da actuação das autoridades quanto à identificação e à eliminação das origens da poluição. O proTejo quer que seja reactivada a Comissão de Acompanhamento sobre a Poluição do Rio Tejo.
O proTEJO - Movimento pelo Tejo alerta para um “número significativo e crescente de ocorrências de poluição nos afluentes do rio Tejo”, tendo dirigido uma carta aberta ao ministro do Ambiente reclamando medidas imediatas. O aumento de casos tem-se registado sobretudo no Rio Nabão, Alviela e Rio Maior, assim como nas ribeiras da Boa Água, de Nisa e do Açafal. Paulo Constantino, porta-voz do movimento ambientalista com sede em Vila Nova da Barquinha, salienta que os focos de poluição estão a criar “revolta nas populações”, sobretudo porque se percebe que há “um sentimento de impunidade relativamente aos prevaricadores”.
Na carta aberta dirigida ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, o proTEJO manifesta a sua “indignação pela insuficiência dos resultados da actuação das autoridades, exigindo que os agentes poluidores sejam identificados e sancionados. O movimento quer ainda que seja reactivada a Comissão de Acompanhamento sobre a Poluição do rio Tejo com o objectivo de delinear um plano de despoluição dos afluentes, num trabalho conjunto entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) e os municípios afectados. E pretende também que a APA informe se estão a ser cumpridas as licenças de rejeição de águas residuais dos agentes económicos dos afluentes do rio Tejo.
Paulo Constantino salienta que, por causa da poluição, há um prejuízo para quem quer usufruir dos recursos naturais, seja para consumo próprio, actividades económicas, conservação ecológica, natural e paisagística, e em práticas de lazer em bom ambiente rural e urbano. E defende uma “intervenção pedagógica e também criminal, se for o caso” e o “reforço de meios humanos, materiais e de instrumentos legislativos para que as más práticas sejam erradicadas”.

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