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Infarmed reavalia caso de Tatiana Bond  que sofre de cancro
Tatiana Bond

Infarmed reavalia caso de Tatiana Bond  que sofre de cancro

Tatiana Bond, que tem um cancro incurável no fígado, precisa de um medicamento que lhe pode prolongar a vida, mas que custa 7500 euros por mês. A autoridade do medicamento, que tinha recusado autorizar uso excepcional do produto, que permite a comparticipação do Estado, mostra-se agora sensível devido à exposição pública do caso.

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento vai reanalisar o acesso ao medicamento Olaparib que pode prolongar a vida de Tatiana Bond, a farmacêutica do Cartaxo que tem um cancro incurável no fígado e que já fez todo o tipo de tratamentos. A informação foi dada pela própria Tatiana Bond a O MIRANTE que garantiu que o Infarmed a contactou a avisar que o caso vai ser revisto depois do acesso ao produto ter sido recusado.
Os tratamentos que Tatiana Bond tem realizado deixaram de fazer efeito. O médico que a acompanha pediu ao Infarmed a utilização de uso excepcional do Olaparib que tem tido bons resultados nos pacientes sobretudo porque só actua ao nível das células tumorais. Mas a autoridade do medicamento recusou o pedido, que lhe dava acesso ao medicamento a preços acessíveis, já que custa 7500 euros por mês, com a justificação de que havia alternativas terapêuticas. Para o recuo agora do Infarmed contribuiu uma petição online, que já ultrapassou as 11 mil assinaturas.
Tatiana Bond tinha 26 anos quando lhe foi diagnosticado cancro na mama. Cinco anos depois, em 2016, já casada e com filhos, surge-lhe o cancro no fígado. Deram-lhe seis meses de vida mas já passaram cinco anos. Tatiana sabe que, no seu caso, o cancro é hereditário uma vez que existem muitos casos na família. Tatiana está a ser acompanhada pelo serviço de Oncologia do Hospital Distrital de Santarém, que elogia pela forma como a têm tratado e pela ajuda a nível psicológico.

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