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Problemas ambientais provocados por exploração suinícola em Póvoa da Isenta chegam ao governo
Um grupo de moradores e proprietários da Póvoa da Isenta constituiu uma comissão cívica para resolver o problema de poluição

Problemas ambientais provocados por exploração suinícola em Póvoa da Isenta chegam ao governo

Os deputados socialistas pelo círculo de Santarém questionaram o Governo sobre os problemas ambientais causados por uma exploração suinícola na Póvoa da Isenta, localizada junto a habitações e alvo de queixas por parte da população. Os parlamentares pediram esclarecimentos à ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, sobre “que medidas já foram tomadas para resolver o problema causado pela exploração suinícola de Póvoa da Isenta, no concelho de Santarém, pertencente à empresa Agrolex-Sociedade Pecuária, Lda.”.
Os deputados consideram particularmente grave que a exploração esteja perto do núcleo urbano e que a situação se arraste há muitos anos, sem melhorias que permitam o restabelecimento do bem-estar da população. E querem saber se está prevista, no âmbito da ‘Estratégia Nacional para os Efluentes Agropecuários e Agroindustrais’ (ENEAPAI 2030), elaborada conjuntamente pelo Ministério da Agricultura e pelo Ministério do Ambiente e da Acção Climática, a tomada de decisão para resolver o problema causado pela exploração suinícola de Póvoa da Isenta.
A suinicultura da Póvoa da Isenta tem sido também posta em causa pela população que lançou, em Novembro, um abaixo-assinado em que questiona a legalidade de uma obra iniciada pela empresa Agrolex e que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) confirmou tratar-se da construção de um sistema de hidrólise para deposição de cadáveres de animais. Posteriormente, um grupo de 22 moradores e proprietários da freguesia da Póvoa da Isenta constituiu-se em comissão cívica em prol da resolução do problema.
A inquietação dos moradores é agravada pelo facto de, apesar de estarem suspensas as obras no exterior, a mesma suinicultura prosseguir obras no interior dos pavilhões, cuja natureza a população desconhece, e por ter já realizado obras em 2001, na altura denunciadas por moradores e pela junta de freguesia, que acrescentaram cinco lagoas às duas já existentes, e cuja legalidade está “igualmente por esclarecer”.

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