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Vila Franca de Xira já gastou um milhão  a adaptar parques infantis às novas regras
Alguns dos parques já estão preparados para crianças com deficiências, como este em Alverca

Vila Franca de Xira já gastou um milhão  a adaptar parques infantis às novas regras

Em 2020 o município de Vila Franca de Xira recuperou e adaptou meia centena de parques infantis e ginásios ao ar livre. Mas isso é apenas um terço dos equipamentos que precisam de intervenção ou de serem desmantelados.

O plano a três anos apresentado pelo município de Vila Franca de Xira, no Verão de 2019, para adequar parques infantis no concelho às exigências legais, já concluiu um terço dos trabalhos. A intervenção nos espaços, incluindo ginásios ao ar livre, consumiu um milhão de euros do orçamento. As obras vão continuar este ano de 2021, faltando ainda 100 espaços do género no concelho. Os trabalhos tiveram por base um levantamento feito no ano passado tendo sido dada prioridade aos que estavam em piores condições ou que serviam o maior número de pessoas.
Para 2021 estão previstas intervenções nos parques de Calhandriz, Forte da Casa e Arcena. O vereador com o pelouro do desporto na Câmara de Vila Franca de Xira, António Félix, realça que recuperar todos os parques terá um valor significativo admitindo que alguns não terão viabilidade e serão desmantelados. Além da adequação à legislação em vigor a autarquia está também a apostar em equipamentos inclusivos, que permitam a utilização por crianças portadoras de deficiências. Os espaços que forem desactivados serão alvo de reabilitação urbana.
Neste mandato, recorde-se, os parques infantis voltaram para a responsabilidade da câmara depois de quatro anos na esfera das juntas de freguesia, que sempre se queixaram de não terem meios financeiros para os recuperar e manter. Duas juntas de freguesia foram alvo de pesadas multas por parte da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). O presidente da câmara, Alberto Mesquita, é um crítico da legislação em vigor, considerando-a “mais papista que o Papa”, demasiado exigente. O autarca não concorda com a obrigação dos espaços terem inspecções por entidades externas, o que já custou 278 mil euros ao município.

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