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Construção da casa mortuária  de Benavente continua num impasse

Município de Benavente pondera adquirir novo terreno depois de descartar a hipótese de construir o equipamento num outro comprado para o alargamento do cemitério.

A nova casa mortuária de Benavente, há muito reclamada pela população, deve ser edificada num terreno que o município pondera adquirir, junto à praça de São Bento, próximo da zona de acesso ao cemitério. A informação foi avançada pelo presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho, na última reunião do executivo, acrescentando que esta será a melhor localização possível para a instalação do equipamento.
Carlos Coutinho esclareceu ainda que o terreno que a autarquia adquiriu anteriormente para essa finalidade, e também para o alargamento do cemitério de Benavente, deixou de ser uma opção viável por ficar junto à entrada do recinto, o que causaria constrangimentos.

O autarca da CDU respondia ao vereador social-democrata, Ricardo Oliveira, que pediu esclarecimentos sobre o impasse na construção da casa mortuária, depois de o assunto ter sido abordado na Assembleia de Freguesia de Benavente. O vereador criticou o facto de o executivo ter aprovado a aquisição de um terreno “para alargamento do cemitério e com o pressuposto da construção da casa mortuária, que tanta falta faz à comunidade” e ficar a saber através da assembleia de freguesia que afinal da “parte da câmara municipal não há disponibilidade para fazer a obra”.

A população de Benavente, sobretudo os que não seguem a religião católica, há muito que reclama uma casa mortuária uma vez que as existentes se situam na Santa Casa da Misericórdia e no interior da Igreja Matriz de Benavente. Neste último caso, as dimensões reduzidas e carências ao nível do conforto também têm sido motivo de crítica.

O impasse da casa mortuária já dura desde 2018. Primeiro com a intenção do município em realizar obras de ampliação e melhorias na casa mortuária da Igreja Matriz de Benavente, em parceria com a Fábrica da Igreja, entidade que a gere. Este projecto acabou por nunca avançar, tendo sido interrompido por uma queixa no Ministério Público, interposta pelo actual presidente da concelhia do PS de Benavente e na altura eleito na assembleia municipal, António Rabaça, que questionou a legalidade da obra que implicava a desafectação de uma parcela de terreno de domínio público municipal para o domínio privado, da Fábrica da Igreja. O tribunal acabou por arquivar o processo mas as obras nunca aconteceram.

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