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Problemas nos bairros sociais de Tomar continuam na ordem do dia
O bairro do Flecheiro, onde vivem dezenas de famílias de etnia cigana, é um problema com mais de 40 anos e foi recentemente alvo de uma mega operação policial

Problemas nos bairros sociais de Tomar continuam na ordem do dia

PSD considera que o executivo socialista não está a ter em conta os problemas com a violência nos dois bairros sociais da cidade. Hugo Cristóvão, vice-presidente da câmara, diz que o acompanhamento é feito, mas que a falta de recursos humanos tem dificultado o trabalho.

Os desacatos e os constantes episódios de violência nos dois bairros sociais de Tomar, o de Nossa Senhora dos Anjos e o do Flecheiro, têm intensificado o debate nas últimas reuniões de executivo. A oposição PSD, através da vereadora Célia Bonet, quis saber, na reunião, realizada a 7 de Junho, o que é que o executivo socialista está a pensar fazer para acabar com a ocorrência destes acontecimentos nos bairros. A autarca afirmou que, embora o assunto já tenha sido debatido por diversas vezes, os socialistas não têm dado a importância devida ao tema.

Recorde-se que, em Maio, uma funcionária do município foi agredida por uma mulher residente no bairro de Nossa Senhora dos Anjos. Já no início de Junho, numa mega operação da Polícia de Segurança Pública (PSP), que teve como ponto central o bairro do Flecheiro, foram detidas 15 pessoas por tráfico de drogas, de armas proibidas e associação criminosa.

Hugo Cristóvão, vice-presidente da autarquia, começou por esclarecer que a operação “Zeus” não teve nada que ver com os problemas que acontecem ocasionalmente nos bairros sociais, nomeadamente no Flecheiro. O autarca frisou que o bairro tem neste momento a viver um quarto das pessoas que tinha quando o executivo iniciou o seu primeiro mandato. Em 2013 viviam no Flecheiro cerca de 260 pessoas, sendo que agora vivem menos de 70 e a câmara já fez saber que quer tirá-las de lá para começar as intervenções de requalificação daquela margem do rio Nabão.

O vice-presidente garantiu que os serviços municipais estão a acompanhar o dia-a-dia das pessoas que vivem nos bairros, mas a falta de recursos humanos, nomeadamente técnicos qualificados, tem dificultado o trabalho no terreno. “A problemática dos bairros sociais é muito complexa, e o caminho para atingir a normalidade é difícil e não se faz de um ano para o outro. Vão continuar a correr algumas coisas mal, que infelizmente são as que dão notícia, mas continuo muito orgulhoso do trabalho que a nossa equipa de intervenção social tem realizado”, sublinhou.

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