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Omiri estreia nova remistura de sons da tradição rural de Alcanena, Tomar e Pombal

O espectáculo de músicas e paisagens sonoras vai estar em Alcanena a 9 de Setembro e em Tomar a 9 de Outubro.

As músicas e paisagens sonoras da tradição rural de Alcanena, de Tomar e de Pombal, este último concelho já no distrito de Leiria, inspiram um novo projecto de Omiri. A estreia está agendada para sábado, 4 de Setembro, na Praça Marquês de Pombal, em Pombal, seguindo o espectáculo para Alcanena (9 de Setembro) e Tomar (9 de Outubro).

“Beira Litoral e Ribatejo Vol. 1 Pombal Alcanena e Tomar” foi desenvolvido nos últimos meses, com gravações vídeo e áudio naqueles territórios, material a partir do qual Vasco Ribeiro Casais, músico, compositor e produtor de Omiri, criará três espectáculos originais, remisturando sons, imagens e música ao vivo.

Integrado na Artemrede, “Beira Litoral e Ribatejo Vol. 1 Pombal Alcanena e Tomar” nasce de um desafio lançado para “misturar num só espetáculo práticas musicais já esquecidas”, combinando “formas e músicas da nossa tradição rural com a linguagem da cultura urbana”, avança aquela estrutura em comunicado.

Em Pombal, captou o tear de Maria das Mantas, as mulheres do bracejo da Ilha, os moinhos das Cassinheiras e o tanoeiros de Matos da Ranha, entre outros. Já em Alcanena, a indústria dos curtumes, os fabricantes de vassouras, os teares de Minde ou toque das pinhas da Serra de Santo António são matéria-prima para o espectáculo. Por Tomar, a criação conta com os almudes e tréculas dos ranchos folclóricos, sons da olaria ou o contador de histórias de Cem Soldos.

Em Pombal, Alcanena e Tomar a investigação beneficiou, uma vez mais, da “riqueza das pessoas”. “O que transmitem é o reflexo do que são. O mais giro é a espontaneidade. Depois, é tudo misturado por mim”, cruzando música, dança, vídeo, electrónica e instrumentos - como viola braguesa, gaita-de-foles, bouzouki ou nyckelharpa -, num exercício que leva a tradição para linguagens que vão do ‘hip hop’ ao ‘metal’.

O resultado faz com que Omiri sirva para “desbloquear o preconceito que existe nos meios urbanos, de que a tradição é meio foleira”, acredita Vasco Ribeiro Casais. “Só quem vive o concerto é que percebe realmente. Isto é mesmo a experiência daquele momento”, explica o músico, que procura conciliar entretenimento e identificação cultural em espetáculos com “uma carga emocional”, porque funcionam como reconhecimento e valorização de quem fica registado.

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