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Governo nega escassez de efectivos da GNR em Santarém e Pernes
Ao todo estão 46 militares ao serviço nos postos de Pernes e Santarém

Governo nega escassez de efectivos da GNR em Santarém e Pernes

Ministério da Administração Interna, em resposta ao grupo parlamentar do PCP, afirma que com o actual contingente a operacionalidade está garantida. Comunistas têm uma opinião muito diferente.

O Ministério da Administração Interna (MAI) considera que o número de efectivos que integram os postos da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Santarém e de Pernes garante a operacionalidade nesses territórios, ao contrário do que o grupo parlamentar do PCP sugeria numa pergunta dirigida ao Governo em Julho último.

Em resposta aos deputados comunistas, o MAI refere que o Posto Territorial de Santarém apresenta um efectivo de 28 militares, enquanto o de Pernes conta com 18 elementos. “Com estes números está garantida a operacionalidade da GNR nesta região”, diz o ministério na resposta a que tivemos acesso.

O Ministério da Administração Interna informa ainda que estão a decorrer dois cursos de formação de guardas, com finais previstos para Dezembro de 2021 e Fevereiro de 2022, que prevêem o ingresso de cerca de 500 novos militares nos quadros da GNR. Quando se proceder à distribuição desses elementos, “a GNR irá considerar as necessidades específicas do Comando Territorial de Santarém, atentas as demais necessidades das restantes unidades da GNR, por forma a apresentar uma proposta de distribuição de lugares equilibra e equitativa”.

Na pergunta dirigida em 14 de Julho ao Governo, o PCP tinha mencionado que o efectivo do posto de Santarém da GNR tem “enorme dificuldade em assegurar patrulhas regulares e responder às ocorrências tendo em conta a exiguidade de efectivos e vicissitudes como as férias, baixas, folgas, tarefas de secretaria ou atendimento”.

Já quanto ao posto da GNR de Pernes, também no concelho de Santarém, o PCP dizia que “limita-se praticamente a fazer atendimento sendo o patrulhamento muito raro dado o reduzido número de efectivos”. Por isso, os comunistas questionavam se estava previsto reforço do efectivo para que a GNR possa cumprir a missão que lhe está confiada e “proporcionar às populações o clima de segurança a que têm direito”.

Os comunistas sublinhavam que o posto da GNR em Santarém tem à sua responsabilidade uma vasta área onde se incluem freguesias importantes tanto pelo número de habitantes, como pela sua importância económica com empresas de grande relevo e algumas a mais de 20 ou 30 km de distância, como Alcanede, Amiais de Baixo ou Abrã.

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