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Três dezenas de jovens da Associação Juvenil Recreativa e Cultural do Pego com mais ideias para dar vida à aldeia
Pandemia obrigou ao cancelamento de várias actividades mas os jovens estão de volta

Três dezenas de jovens da Associação Juvenil Recreativa e Cultural do Pego com mais ideias para dar vida à aldeia

Associação Juvenil Recreativa e Cultural do Pego é composta por cerca de três dezenas de jovens que procuram dar uma nova vida à aldeia do concelho de Abrantes. Juntaram-se à causa social nos momentos mais dramáticos da pandemia e agora esperam para voltar a promover actividades que tragam alegria a novos e graúdos.

A vontade e determinação de cerca de três dezenas de jovens da Associação Recreativa e Juvenil do Pego (AJRCP ) são factores imprescindíveis para que a aldeia do concelho de Abrantes continue a ser uma referência no que diz respeito ao movimento jovem. Apesar da pandemia ter obrigado ao cancelamento de várias actividades, nomeadamente os arraiais dos Santos Populares, a festa de Natal, o baile de Carnaval e o jantar do Caloiro Pegacho, os elementos da direcção não baixam os braços e querem retomar rapidamente as iniciativas.

Carolina Batista, 21 anos, presidente da associação que concluiu recentemente o curso em Sociologia, explica a O MIRANTE que a intenção de fazer do Pego uma aldeia jovem é uma prioridade. A dirigente associativa gostava que mais jovens pensassem como ela e quisessem contribuir para o desenvolvimento da freguesia e do concelho de Abrantes. “A força de uma comunidade vê-se pela quantidade de jovens que consegue movimentar. São eles que garantem a sustentabilidade da população e por isso temos de criar condições para os agarrar”, sublinha.

Uma das formas que a associação arranjou para se manter activa foi investir nos apoios à causa social. As dificuldades que os profissionais de saúde e os utentes viveram durante o período mais crítico da pandemia no Hospital de Abrantes serviu de mote para a ARJP se aliar na tentativa de proporcionar bens essenciais a quem estava a sofrer.

Envolveram a comunidade local para fazerem um cabaz de alimentos; conseguiram angariar fundos para a compra de material de protecção individual que entregaram no lar de idosos do Pego; na altura do Natal deslocaram-se várias vezes ao lar para fazerem companhia aos idosos e entregar “miminhos” que fizeram as delícias dos utentes. Uma das grandes conquistas foi a angariação de verbas para comprar uma cadeira para um menino paraplégico conseguir tomar banho. “Sensibilizar as pessoas para ajudarem quem mais precisa também é uma das missões do associativismo”, vinca, Carolina Batista.

Um grande projecto na manga

Entre os elementos da direcção da associação existe um ambiente de harmonia na altura de dar opiniões e sugerir ideias. Os confrontos que possam eventualmente existir são meios necessários para atingir o fim, que é acrescentar valor à vida das pessoas. As reuniões na sede ARPJ, que foi renovada recentemente, são realizadas com menos frequências, devido ao contexto actual, mas sempre que podem junta-se para discutir e idealizar novas iniciativas.

Carolina Batista afirma que a Associação Recreativa e Juvenil do Pego se candidatou a um grande projecto, designado por “Renovação das Aldeias”, mas não quis abrir muito o jogo uma vez que ainda se encontra em processo de aprovação. “É um projecto que prevê a criação de um percurso pedestre na nossa aldeia com cerca de 13 quilómetros e que pretende dar a conhecer os percursos de água e algumas tradições antigas que aqui se viveram”, revela.

Três dezenas de jovens da Associação Juvenil Recreativa e Cultural do Pego com mais ideias para dar vida à aldeia

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