As tranqueiras estão nas ruas, o comércio está de portas abertas e Vila Franca de Xira volta a preparar-se para o regresso da centenária Feira de Outubro depois de uma paragem forçada pela pandemia, no ano passado. Motivos de interesse não faltam nos 17 dias de feira, que começam já na sexta-feira, dia 1 de Outubro. O calendário foi prolongado para permitir que todos os interessados em visitar o salão de artesanato o possam fazer em segurança. As autoridades de saúde e o município apelam aos visitantes para que não tentem entrar todos no primeiro dia.

“Vão ser 17 dias de festa e por isso haverá muitas oportunidades para todos poderem vir conhecer o salão e a feira”, apelou Alberto Mesquita, presidente do município, no lançamento do certame. Um ponto alto serão os concertos de nomes grandes da música nacional, como António Zambujo, Kátia Guerreiro e Bárbara Tinoco, no palco que ficará montado na praça de toiros Palha Blanco.

As entradas para os concertos, que terão sempre lugar pelas 22h00, serão livres mas o controlo de acessos implicará o levantamento prévio dos ingressos no posto de turismo municipal a partir de 11 de Outubro, devido às medidas de prevenção contra a Covid-19. António Zambujo sobe ao palco a 15 de Outubro, Kátia Guerreiro no dia 16 e Bárbara Tinoco a 17 de Outubro. E se por qualquer motivo não conseguir uma entrada não desespere: haverá sempre um palco com animação diária e pequenos concertos junto à zona das tasquinhas, dentro do recinto da feira.

Este ano os acessos ao parque urbano do Cevadeiro e ao pavilhão municipal serão apenas feitos por uma porta situada junto da praça de toiros e que terá controlo de acessos devido à pandemia. Será permitida a permanência de 2.500 pessoas em simultâneo no espaço, que voltará a contar com divertimentos, feira e zona de tasquinhas e refeições.

Horários a ter em conta

Dentro do pavilhão voltará a funcionar o salão de artesanato com uma centena de artesãos de todo o país. A entrada é limitada a 100 pessoas em simultâneo. A inauguração acontece dia 1 de Outubro pelas 18h00. Os horários de funcionamento serão os seguintes: 01 de Outubro das 18h00 às 24h00; Dias 2, 9 e 16 de Outubro das 15h00 às 24h00; Dias 3, 5, 10 e 17 de Outubro das 15h00 às 23h00; Dias 4, 8 e 15 de Outubro das 16h00 às 24h00 e, por fim, nos dias 6, 7, 11, 12, 13 e 14 de Outubro das 16h00 às 23h00.

Estarão abertos os parques de estacionamento habituais, incluindo o que se encontra junto da saída sul da Auto-Estrada do Norte (A1). Estarão no recinto 105 feirantes: 15 nos divertimentos, 29 em stands, 44 em terrado, nove em bens alimentares e oito tasquinhas.

As medidas de contingência para acesso à feira incluem o uso de máscara e a monitorização da entrada de visitantes com a apresentação de certificado digital de vacinação ou comprovativo de teste negativo até 72 horas antes, havendo também controlo da temperatura corporal. As vias de circulação estarão sinalizadas e haverá circuitos no interior do recinto para evitar o cruzamento de pessoas. “A necessidade de termos estas medidas de contingência pode significar que num ou outro momento se formem filas de maior dimensão pelo que apelamos a todos os visitantes para não virem todos nos primeiros dias e que seja tido em conta o bom senso”, apela a organização.

Haverá um reforço do número de sanitários no parque urbano, com limpeza regular e profunda a cada duas horas, com dispensadores de álcool-gel disponíveis nos acessos a todos os espaços. Pela primeira vez haverá também o funcionamento permanente de um posto de primeiros socorros. Também os artesãos e expositores apresentam certificado digital de vacinação válido e um teste negativo realizado nas 72 horas anteriores à sua apresentação.

No dia 17 de Outubro, pelas 24h00, a feira encerra com uma frente de fogo-de-artifício, que pode ser visto em toda a zona ribeirinha, incluindo do cais da cidade e do jardim Constantino Palha. “Queremos dar à feira a visibilidade e a notoriedade que merece e acreditamos que vai ser uma mais valia para a economia local e para nos ajudar a todos a ultrapassar este momento menos bom que vivemos”, nota Alberto Mesquita.