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Junta desautoriza câmara no caso do despejo no Pinheiro Grande
Após a reportagem de O MIRANTE Alberto Trincão vai poder ficar mais seis meses na casa propriedade da União de Freguesias de Chamusca e Pinheiro Grande

Junta desautoriza câmara no caso do despejo no Pinheiro Grande

Depois do município ter despejado Alberto Trincão de uma casa que não é sua, a junta, proprietária do edifício, estabeleceu um contrato de alojamento durante seis meses mediante pagamento de luz e água. Recorde-se que Alberto Trincão ficou sem a sua casa há um ano por causa de um incêndio.

Alberto Trincão, que ficou sem casa no Pinheiro Grande há cerca de um ano devido a um incêndio, vai ficar mais seis meses alojado na chamada “Casa do Médico”, propriedade da União de Freguesias da Chamusca e Pinheiro Grande. Recorde-se que o caso de Alberto Trincão foi notícia na edição passada de O MIRANTE depois da Câmara da Chamusca ter enviado uma carta, assinada pelo presidente Paulo Queimado, a exigir a entrega das chaves de uma propriedade que não lhe pertence.

Rui Martinho, presidente da junta, não reconheceu legitimidade do município para despejar o morador e estabeleceu um contrato de seis meses, mediante o pagamento de luz e água, não sendo necessário o pagamento de renda mensal. “Obviamente que não pactuamos nem iriamos permitir que o senhor Alberto ficasse desalojado ou fosse dormir para um palheiro. Não custa nada conceder mais tempo numa casa que não está a servir para nada e que tem as condições necessárias para se viver”, afirmou o presidente da junta.

O MIRANTE pediu esclarecimentos sobre este caso ao município. Paulo Queimado referiu que “já está criada uma resposta de realojamento, que foi comunicada ao senhor Alberto, daí a solicitação para a entrega da chave do imóvel cedido”. O autarca adianta ainda que a autarquia “disponibilizou alojamento temporário que se situa no bairro do Chastre, na Carregueira, única habitação municipal para fins sociais, disponível de momento”. Ao contrário do que Paulo Queimado respondeu a O MIRANTE, Alberto Trincão garante que a habitação disponibilizada pelo município já está ocupada por uma pessoa acrescentando que gostava que a câmara cumprisse com a promessa de ajudar a reconstruir a sua casa ardida.

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