A CDU voltou a não conseguir, nas eleições autárquicas deste ano, eleger mandatos para o executivo da Câmara de Torres Novas. Num balanço eleitoral, a concelhia de Torres Novas da CDU reconhece que os seus principais objectivos ficaram por atingir e que se verifica uma “real diminuição da influência” da coligação de esquerda PCP/PEV.

Considerando que “ninguém é dono dos votos eleitorais” e que não há “resultados justos ou injustos”, a comissão coordenadora diz-se, no entanto, preocupada com “as consequências” para o desenvolvimento do concelho tendo em conta o “quadro político saído das eleições”. Além da CDU, recorde-se, também o Bloco de Esquerda ficou fora do executivo municipal.

A CDU, que tinha como objectivo recuperar o assento na vereação perdido em 2017, garante que vai continuar empenhada e a trabalhar para a “melhoria das condições de vida de todos os torrejanos”.

A Câmara de Torres Novas, recorde-se, voltou a ser ganha pelo Partido Socialista, com maioria absoluta, que se traduz em cinco mandatos em sete. Os restantes foram ocupados pela coligação PSD/CDS-PP e pelo movimento independente P’la Nossa Terra.