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CHMT confirma erro em transfusão de sangue mas rejeita nexo com morte de idosa
Maria Rosa Silvestre (foto DR)

CHMT confirma erro em transfusão de sangue mas rejeita nexo com morte de idosa

O Centro Hospitalar do Médio Tejo abriu um inquérito à morte de Maria Rosa Silvestre, que foi atacada por um bode no Pego, para apurar as causas da morte e a responsabilidade dos intervenientes.

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) confirmou na sexta-feira, 1 de Outubro, a ocorrência de erro clínico numa transfusão de sangue em Abrantes, mas assegurou não haver “nexo de causalidade entre o incidente e o óbito” da mulher, de 81 anos, que foi atacada por um bode na aldeia do Pego no final de Agosto.

Em comunicado enviado à Lusa, o presidente do Conselho de Administração do CHMT, Casimiro Francisco Ramos, refere que, “na sequência das conclusões de um inquérito” foi deliberada a “instauração de um processo disciplinar aos intervenientes identificados como responsáveis por um incidente detectado relativamente a uma unidade não universal de sangue disponível para transfusão de urgência”, no Serviço de Urgência Médico Cirúrgica, na unidade hospitalar de Abrantes.

O responsável realçou ainda que, do inquérito, que confirma o erro clínico, “não foi possível apurar, no entanto, um nexo de causalidade entre o referido incidente e o óbito da vítima”.

O caso remonta ao final de Agosto quando Maria Rosa Silvestre, de 81 anos, foi atacada por um bode, na freguesia do Pego, em Abrantes, e encaminhada para o hospital daquela cidade, onde viria a morrer. A vítima apresentava uma lesão interna na zona do tórax, que provocou o rebentamento de um pulmão, uma lesão exposta na coxa e vários hematomas.

Entretanto, o Centro Hospitalar do Médio Tejo informou que abriu um inquérito à morte de Maria Rosa para apurar as causas da morte e a responsabilidade dos intervenientes. Em causa estava uma alegada troca de sangue. No comunicado de 1 de Outubro o CHMT “lamenta novamente o sucedido e apresenta sentidas condolências à família da vítima”.

O caso está também a ser investigado pelo Ministério Público e o proprietário do animal pode vir a ser responsabilizado pela justiça. O bode está à guarda de um centro equestre na zona de Abrantes.

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