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Judiciária investiga presidente da Junta da Bemposta por abuso de poder e falsificação
Manuel Alves, presidente da Junta da Bemposta

Judiciária investiga presidente da Junta da Bemposta por abuso de poder e falsificação

Manuel Alves é suspeito, na sequência de uma denúncia anónima, de ter favorecido a esposa e uma prima num concurso para contratação de pessoal para a autarquia que lidera. Autarca diz estar a colaborar com a autoridade policial.

O presidente da Junta de Freguesia da Bemposta, Manuel Alves, está a ser investigado pela Polícia Judiciária por abuso de poder e falsificação de documentos. Em causa está uma investigação no âmbito de um concurso para a ocupação de dois postos de trabalho na autarquia, que envolve a esposa e uma prima de Manuel Alves.

O autarca socialista, que foi reeleito para o cargo na freguesia do concelho de Abrantes, nas eleições de 26 de Setembro, confirma a O MIRANTE que está a ser investigado pela Polícia Judiciária, na sequência de “uma denúncia anónima”, mas não quer avançar pormenores. “Não posso nem devo fazer quaisquer declarações sobre o assunto”, diz Manuel Alves, acrescentando que tem colaborado com as autoridades, que já solicitaram documentos à junta de freguesia, que “foram entregues”.

A denúncia anónima levanta suspeitas que Manuel Alves favoreceu a esposa e a prima, que já eram funcionárias da junta com contratos a termo certo que terminavam em 2017, num procedimento concursal para ocupação de dois postos de trabalho na modalidade de vínculo de emprego público a termo incerto, para a Junta da Bemposta e que remonta a 2016. Nesse concurso, ambas aparecem inicialmente como suplentes do júri, passando posteriormente a candidatas.

Igualmente estranho, refere a queixa, é o facto de na lista de candidatos admitidos para o concurso de 2016, publicada em edital pela Junta de Freguesia da Bemposta e à qual O MIRANTE teve acesso, as datas da deliberação e publicitação aparecerem rasuradas.

De acordo com a queixa apresentada, em 2014 a Junta de Freguesia de Bemposta tinha ao serviço seis funcionários sem contrato de trabalho. Foi para regularizar a situação laboral com os trabalhadores que, até 2016, a autarquia procedeu à abertura de vários concursos públicos. A mulher e prima do presidente assinaram contrato a termo resolutivo incerto a 4 de Janeiro de 2018.

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