O serviço de Patologia Clínica do Hospital de Vila Franca de Xira viu reforçado o seu quadro de pessoal com mais sete técnicos que entraram ao serviço no final de Junho. Estas foram as primeiras contratações após a transição do hospital para a gestão pública e uma das primeiras medidas do novo conselho de administração.

Para além do reforço dos recursos humanos o serviço de Patologia Clínica viu também aumentada e diferenciada a sua capacidade tecnológica com a aquisição de um equipamento para análises na área de alergologia e autoimunidade, instalado em Setembro, juntamente com um equipamento automatizado de biologia molecular que será instalado em Outubro.

“O serviço de Patologia Clínica é um serviço dinâmico e em constante evolução, que deriva da necessária adaptação às necessidades apontadas pelos diferentes serviços clínicos do hospital”, explica a unidade de saúde em comunicado. Luís Silva, director do serviço de Patologia Clínica do hospital, diz que o objectivo principal é melhorar a resposta dada aos serviços clínicos de forma a ajudar a encontrar, de forma mais célere, os diagnósticos necessários para curar os utentes. “Com a entrada destes novos colaboradores conseguimos dar resposta em várias frentes, nomeadamente no reforço das colheitas do Serviço de Urgência”, explica.

Outra das vantagens do aumento da dotação naquele serviço é a possibilidade de realizar várias análises que até então eram feitas por laboratórios de entidades externas, sobretudo nas áreas da alergologia e autoimunidade. Helena Ribeiro, técnica coordenadora daquele serviço, explica que estas melhorias vão permitir encurtar o prazo de resposta da Patologia Clínica, que até agora demoravam perto de 15 dias.

Também o novo equipamento automatizado de biologia molecular, que está prestes a chegar ao hospital, promete melhorar os tempos de resposta de todos os parâmetros da biologia molecular, desde as cargas virais habituais ao novo SARS-COV2, responsável pela doença Covid-19 tornando possível ter resultados em menos tempo.