Festival de Filosofia em Abrantes debateu sobre a cidade e a arte
O Festival de Filosofia de Abrantes regressou este ano para debater sobre a temática “A Cidade e a Arte”. Oradores destacaram a importância que a arte tem para o desenvolvimento da comunidade e sublinharam a necessidade de colocar de pé o projecto do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes.
Ao longo dos três dias da quarta edição do Festival de Filosofia de Abrantes, académicos, artistas, pensadores e investigadores discutiram sobre o papel da arte no contexto social. A iniciativa, que se realizou no Edifício Pirâmide, foi inaugurada por Manuel Valamatos, presidente da Câmara Municipal de Abrantes, que sublinhou a importância do festival para pensar o futuro, não apenas da cidade mas do concelho e da comunidade abrantina. “Abrantes não é diferente das outras cidades do mundo. Pode ser diferente pela sua especificidade, mas os temas centrais, como as questões da Humanidade, são iguais em todo o lado”, disse.
David Santos, historiador de arte e curador da Colecção de Arte Contemporânea, também enalteceu a relevância do festival afirmando que os momentos de reflexão e a comunicação entre especialistas e o público são importantes para a definição de estratégias. David Santos destacou ainda a necessidade de se desenvolver o projecto do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes (MIAA) que, na sua opinião, vai alavancar e “afirmar o concelho de Abrantes e a sua relação com a arte”.
Além das sessões de debate o Festival de Filosofia de Abrantes contou com sessões de filosofia para crianças dos agrupamentos de escola do concelho, que se realizaram na Biblioteca Municipal António Botto, e de uma Feira do Livro.