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Grupo Desportivo de Vialonga respira de alívio com novos órgãos sociais
Ricardo Antunes foi eleito para presidente do Grupo Desportivo de Vialonga que assim deixa de ter uma comissão administrativaRicardo Antunes foi eleito para presidente do Grupo Desportivo de Vialonga que assim deixa de ter uma comissão administrativa

Grupo Desportivo de Vialonga respira de alívio com novos órgãos sociais

Está afastado o cenário de crise directiva no clube. A comissão administrativa deu lugar a novos órgãos sociais que querem dar nova vida à colectividade e tirá-la do marasmo em que estava mergulhado nos últimos anos. Saneamento financeiro é uma das prioridades.

O Grupo Desportivo de Vialonga (GDV) deixou de ter uma comissão administrativa e elegeu a 29 de Outubro os seus novos órgãos sociais, que tomaram posse a 10 de Novembro. São duas dezenas de pessoas da localidade que se juntaram para salvar o clube e ajudá-lo a virar a página às dificuldades. A tomada de posse foi de tal forma simbólica que nem Fernando Paulo Ferreira, o novo presidente do município, faltou à chamada.

“São boas notícias para o clube e para as pessoas que gostam do GDV. Abre-se aqui uma nova vida para o clube e vira-se a página do marasmo em que o clube se encontrava. A dinâmica mudou, pese embora as coisas não mudem logo de um dia para o outro, porque foram muitos anos de uma imagem que não era a melhor”, explica Ricardo Antunes, presidente da direcção a O MIRANTE.

Ricardo Antunes, recorde-se, estava a liderar a comissão administrativa que evitou que o clube fechasse portas quando os anteriores dirigentes bateram com a porta deixando dívidas acumuladas a rondar os 120 mil euros.

Os novos dirigentes explicam que o objectivo continua a ser evitar que o clube feche portas. “Não queríamos ver o Vialonga a morrer. Grande parte da lista são pessoas que já estavam na comissão administrativa. Se não houvesse quem agarrasse o clube e gerisse as coisas de outra forma teria havido o sério risco do clube fechar portas”, avisa Ricardo Antunes.

O dirigente diz que esse cenário ainda não está totalmente afastado, dada a situação financeira do clube, mas que os primeiros resultados do trabalho da nova direcção já começam a dar frutos e que há motivos para optimismo.

Adaptar o clube às necessidades

Os novos órgãos sociais assentam a gestão para o mandato, que vai durar até 2023, em quatro eixos principais, começando pela reestruturação e organização do clube, sem esquecer o saneamento financeiro. “Queremos dotar o clube de uma organização administrativa e desportiva adequada à realidade do clube e as suas necessidades”, explica.

As outras prioridades são aproximar a comunidade do clube através da realização de eventos e iniciativas de captação de novos sócios e melhorar a comunicação com a população. Outra prioridade é requalificar e melhorar o parque desportivo do clube. O GDV venceu o orçamento participativo com uma proposta de requalificação do pavilhão que assenta na eficiência energética e reparações estruturais. Mas o relvado sintético é uma das maiores preocupações. “O anterior executivo do município assumiu connosco um compromisso de mudar o relvado sintético, quem sabe em 2022 a tempo do arranque da nova época desportiva e por isso estamos muito expectantes”, afirma o dirigente.

O novo presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, garantiu que os compromissos assumidos no passado são para ter seguimento. “Ficámos satisfeitos com as garantias de solidariedade institucional que a câmara deu ao clube. Foi um bom indicador, mostraram abertura, agora teremos de reunir e formalizar o pedido para perceber como é que a câmara poderá ajudar”, explica Ricardo Antunes. O quarto e último eixo será o crescimento sustentado do clube, numa altura em que prepara as comemorações dos 70 anos da sua fundação a celebrar a 30 de Julho de 2022.

Quem são os novos dirigentes do clube

O Grupo Desportivo de Vialonga passa a ter como órgãos sociais, na assembleia-geral: Ana Lídia Cardoso (presidente), João Coelho (vice-presidente), Francisco Pinheiro (vice-presidente) e José Cardoso e Ângela Bordalo (secretários). No conselho fiscal tomaram posse João Milheiro (presidente), Vasco Matos (vice-presidente), Eduardo Ferreira (secretário) e Mário Pedrosa e Nelson Felicidade (relatores). Por fim, na direcção, foram eleitos Ricardo Antunes (presidente), André Nunes, Ana Pacheco, Leontino Gonçalves e Pedro Antunes (vice-presidentes), Amândio Nunes (tesoureiro), Daniel Vieira (tesoureiro adjunto), Cláudia Gonçalves (secretária) e Litério Guerreiro, Arlindo Fernandes e Tiago Soares (vogais).

Grupo Desportivo de Vialonga respira de alívio com novos órgãos sociais

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