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Crise nos bombeiros torrejanos dá que pensar...outra vez

Crise nos bombeiros torrejanos dá que pensar...outra vez

Os bombeiros portugueses têm vindo a perder força em todos os sentidos, seja nas missões que lhes estavam afectas, no número de voluntários e na importância que recebem dos políticos que governam nacional e localmente. Se questionarmos os responsáveis políticos é claro que todos, sem excepção, vão dizer que são os soldados da paz indispensáveis, que nos salvam disto e daquilo. E são, basta olhar para os dados que demonstram que cerca de 90% do socorro é assegurado pelos homens e mulheres das corporações de bombeiros.
Mas também podemos olhar para a crise em que algumas corporações mergulharam. Como leitor de O MIRANTE tenho acompanhado o rol de notícias sobre a crise financeira e de voluntários nos Bombeiros Torrejanos (Torres Novas) que será certamente um exemplo do que se passa em muitas outras associações humanitárias de bombeiros deste país.
A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil paga mal, as câmaras municipais apoiam de forma arbitrária consoante podem ou querem e já muito pouco homens e mulheres querem tirar do seu tempo para passar horas em formações para um dia terem que sair das suas casas para salvar e arriscar a própria vida.
Com isto, pergunto: o ensino, a saúde, a polícia são assegurados por voluntários? Dependem de apoios de câmaras para pagar ordenados? Não. Então porque é que continuamos a arrastar a profissionalização dos bombeiros? Porque é que não são pagos pelo Estado? Não são indispensáveis?
Manuel Vieira

Crise nos bombeiros torrejanos dá que pensar...outra vez

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