Renúncia de Pedro Nobre agrava situação do PS do Cartaxo
Depois de Pedro Ribeiro, ex-presidente da câmara, ter renunciado ao cargo de vereador, Pedro Nobre é o segundo elemento do Partido Socialista que não vai cumprir o mandato de quatro anos para que foi eleito.
O Partido Socialista (PS) do Cartaxo está a viver tempos complicados a nível político que se agravaram depois de Pedro Nobre, vereador no executivo da Câmara do Cartaxo, ter renunciado ao cargo. A decisão do autarca foi transmitida na última sessão camarária.
Pedro Nobre alegou motivos pessoais para não continuar a exercer o mandato de vereador, uma vez que, justificou, “a [sua] vida profissional não é compatível com o cargo na vereação”.
Recorde-se que Pedro Nobre tomou posse no executivo do Cartaxo depois de Pedro Ribeiro, ex-presidente da câmara, ter renunciado ao cargo alguns dias depois de perder as eleições autárquicas para o actual presidente, João Heitor (PSD).
Rolando Ferreira, músico e professor, número cinco na lista do PS nas últimas eleições autárquicas, vai tomar posse em substituição de Pedro Nobre.
Além de ter sido vereador no anterior mandato, Pedro Nobre estava à frente da concelhia do PS do Cartaxo, cargo que também decidiu abandonar. Uma vez que Filomena Calisto e Artur Caetano, número dois e três da concelhia, respectivamente, não aceitaram substituir Pedro Nobre, a escolha recaiu sobre Fernando Amorim, actual vereador no executivo.
Fernando Amorim assume a O MIRANTE que o cargo que vai ocupar é temporário porque a concelhia do PS vai marcar eleições internas em data a definir após as legislativas. O autarca esclarece ainda que o PS no Cartaxo está unido e que o trabalho como força de oposição à maioria social-democrata não está comprometido. Fernando Amorim preferiu não comentar se vai apresentar a candidatura à presidência da concelhia.